27 de dezembro de 2010

Natal

por Ronni Anderson (ABU Viçosa)






O natal, às vezes, tem cara de solidão. De desprivilégio. De não querer ver ninguém.
Mas aprendi que ele é bem mais do que isso.
Natal é acolhimento. Alegria. Amizade. Família. Comprometimento.
Sim, comprometimento. E é o que o descreve melhor. É essa definição que mais me incentiva a lhe dizer, caro amigo-leitor, que o natal é muito mais.
É de um amor que alcança os inalcançáveis.
É de uma beleza sem precedentes. Lindo por fora. Lindo por dentro.
Ele é, e é por isso que existe essa data, Jesus.
E, bem, Jesus é natal, o que quer dizer todas as boas qualidades que eu disse acima.
Na minha humanidade, por vezes, não enxergo como a data é especial. Mas meu amigo, Jesus, faz-me lembrar o que a data realmente é: a comemoração de Seu nascimento.
Daí, comemorar aniversário é assim, né, com muita alegria, amizade, fidelidade, amor, lembranças de tudo que já vivemos com o aniversariante.

'Jesus, que possamos caminhar mais contigo e possamos agora, nessa data, regozijarmo-nos com tudo que já vivemos juntos'.
Seu comprometimento me inspira e me faz querer viver sempre ao Seu lado.
É isso, Feliz Natal!
Do amigo,
Ronni Anderson

5 de dezembro de 2010

Sem medo de dizer que sei e que não sei

Por Sandro Baggio
Retirado de: http://www.sandrobaggio.com


Acho sua falta de fé… preocupante.
- Darth Vader

Certa vez um repórter perguntou a Karl Barth se ele poderia sintetizar sua imensa obra Church Dogmatics. O grande teólogo pensou e respondeu com uma canção infantil: “Jesus me ama, isso eu sei, pois a Bíblia diz assim.”
Ao ouvir isso, o Novo Tipo de Cristão talvez respondesse: “Jesus me ama? Eu não sei, não. A Bíblia diz isso? Hummm, acho que isso carece de interpretação, crítica textual, etc e tal.”

Duvidar está em alta. Parece que estamos vivendo a Era da Dúvida e Incertezas.  Não se trata de lutar com a dúvida como aquele pai do menino endemoninhado de Marcos 9.24. Não se trata de reconhecer os mistérios de Deus como o fizeram tantos cristãos através dos séculos, desde São Paulo em seu belo hino de adoração em Romanos 11.33,  Pseudo-Dionísio Aeropagita em sua obra De divinis nominibus, ou mais recentemente Rudolf Otto com seu conceito do numinoso (Mysterium tremendum et fascinans).
Não, o que temos hoje é a celebração da dúvida!

O padroeiro da Igreja deste Novo Tipo de Cristianismo seria São Tomé. Ainda que o Novo Tipo de Cristão se apresente como seguidor de Jesus, ele não deseja ser crente. Prefere ficar em cima do muro para não ofender aqueles que sucumbiram nas filosofias pós-modernas que ridicularizam a crença em absolutos e exaltam o relativismo.
São Paulo não se encaixaria neste Novo Tipo de Cristianismo. São Paulo estava cheio demais de declarações de fé como “sabemos”,  “tenho certeza” e “estou certo” para ser aceito entre aqueles que nada sabem e não têm certeza de nada. O Evangelho que Paulo pregava “com absoluta convicção” não encontraria espaço no coração do Novo Tipo de Cristão, onde parece haver espaço somente dúvidas e incertezas.

Possivelmente Jesus também não se encaixaria neste novo cristianismo. Afinal de contas a resposta de Jesus para a dúvida de Tomé soa mais como uma repreensão e admoestação do que como um encorajamento para que Tomé continuasse duvidando. Jesus disse: “Tomé, você quer provas, então toma! Coloca aqui a sua mão e veja, cara! Agora, deixa de ser incrédulo! Seja crente!”
Esta é uma das dificuldades que encontro com o Novo Tipo de Cristianismo. Há muita conversa sobre Jesus e sobre viver a vida do Modo de Jesus. Mas Jesus chamou claramente pessoas para serem seus discípulos, isto é, aprendizes. Se alguém é aprendiz de Jesus, então pressupõe-se que esta pessoa esteja aprendendo com Ele. Seria muito estranho que alguém fosse aluno de Medicina e, depois de cinco anos de estudos, dissesse: “Não sei nada, não aprendi nada.” Certamente não se saberá tudo, mas algumas coisas são possíveis de se saber. Do mesmo modo, me parece estranho que alguém esteja trilhando o Caminho de Jesus, seja um aprendiz de Jesus, e não aprenda nada com Jesus.

Posso ser rotulado de moderno, racional, conservador, ultrapassado, fundamentalista, mas não tenho dúvidas sobre o fato de que “Jesus me ama, isso eu sei…” Como é que sei? “Porque a Bíblia diz assim.”
Reconheço não saber muitas coisas, mas tem coisas que posso afirmar com certeza “porque a Bíblia diz.”
E se posso estar certo do amor de Jesus “porque a Bíblia diz”, então posso estar certo de outras verdades também “porque a Bíblia diz.”

4 de dezembro de 2010

That's all, folks!

EBI de Milena Kellen



Chegamos ao fim de mais um período, e na iminência do término de mais um ano. A humanidade tem o hábito de, ao fim de ciclos de atividades (como o que vivemos agora) parar para analisar o que foi bom e o que foi ruim.

1. Você tem essa mania? Acha que seja algo produtivo?


O de sempre: Texto de fim de ano
Eu conheço uma característica comum a todos nós: é a perspectiva de enxergar as coisas com fim e (re)começo; a possibilidade de “zerar” o jogo; dar início a uma nova vida. Por isso a virada do ano está sempre envolta de misticismo, festejos, promessas, esperança. A maioria das pessoas acredita que o primeiro de janeiro pode significar uma reviravolta. Um mundo, uma vida, um destino completamente diferente. Afinal, se é o novo ano que chega, que chegue, então, tudo novo também.
             O primeiro de janeiro é um dia seguinte ao 31 de dezembro, e só. É uma terça que se segue à uma segunda, ou uma sexta a uma quinta, como qualquer outras – com a diferença de ser um feriado. O ano que entra não se trata de um vídeo game Super Nintendo. Não há como zerar nada! Não há recomeço. Nem “nova vida, novo tempo”. Só há uma vida, um tempo, um só começo e um só fim. É uma seqüência única – e única para todos nós.
             Porque encarar o primeiro janeiro como algo anormal? E os 364 dias subseqüentes? É preciso dar seqüência. Continue o caminho que já vem traçando desde algum tempo, ou inicie o traçado de um novo. Se tiver que ser de uma forma diferente, que seja! Tome a decisão de como dará seqüência aos dias que virão, e não há necessidade de pensar nessa decisão apenas em fins de dezembro. Todo dia é dia de se transformar. Não deixe para uma única vez no ano!
            Esqueça reviravoltas, mudanças radicais, só porque é ano novo. Se tiver que mudar, que mude agora, ou numa terça-feira qualquer do mês de maio, ou no São João, Páscoa, em meio ao desfile de sete de setembro. Não espere! O maior presente que podíamos ter recebido, nós o temos: o poder da escolha. Faça disso seu trunfo. Escolha como viver, quando quiser, e não nessa época específica.
Pois é, a escolha de viver você não pôde fazer, mas a opção de como fazê-lo é toda sua!

2. Porque será que o final do ano é um período tão propício a mudanças?
3. E porque, na maioria das vezes, não conseguimos cumprir o que prometemos no dia 1º de janeiro?
4. O que fazer pra que as transformações ocorram todos os dias na sua vida, e sejam eficazes?




                            “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia.(2 Coríntios 4:16)





Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos.
(Luís Váz de Camões)

3 de dezembro de 2010

A vida inteira que podia ter sido e que não foi...

EBI de Napauria


17.E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 18.E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus. 19.Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. 20.Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade. 21.E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. 22.Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.” ( Marcos 10:17 ao 22 )
 
1)      Que tipo de vida você acha que o jovem rico levava? Ele estava satisfeito? Ou procurava algo mais?
2)      A vida “certinha” dele era suficiente para o que ele queria?

A revista VEJA publicou, na última semana de setembro/99, matéria sobre uma pesquisa feita nos Estados unidos. Nessa pesquisa foi perguntado o seguinte: Se a pessoa estivesse na presença de Deus, e se ela pudesse Lhe fazer apenas uma pergunta, o que indagaria. Quarenta e seis por cento dos entrevistados responderam que perguntariam: "Qual o sentido da vida".

3)      Por que as pessoas buscam tanto uma resposta para o sentido da vida?
4)      Quais os caminhos que a humanidade trilha tentando achar “esse sentido”?
5)      Aquele jovem teve a chance de dar um sentido para sua vida? Se você acha que sim, por que então ele não aceitou essa chance?
6)      E se ele tivesse aceitado essa chance? Seria louco? 



Para pensar: 
Sua vida tem sentido? Qual? Você teve que abrir mão de alguma coisa por causa dele? Valeu a pena?



“Existem coisas melhores adiante do que qualquer outra que deixamos para trás.” C.S.Lewis

1 de dezembro de 2010

Missões

Estudo para REC de Felipe Válerio (Fisication)



Nós como igreja, quando pensamos nos relacionamentos que possuímos e em que está ao nosso redor que não seja cristão, nos vem a ideia de missões.

·        Qual a relação que devemos realmente ter com o mundo?
·        Como estabelecer esta relação?

            “A missão cristã no mundo moderno”  de John Stott é o registro de um tema que surgiu diante de várias oportunidades de discorrer sobre o assunto em conferencias e seminários, além do comprometimento pessoal com o mesmo.
            Em seu livro John define cinco palavras – missão, evangelismo, diálogo, salvação e conversão – biblicamente.

·        No que se define cada uma destas palavras para nós?
·        E como elas se encaixam na prática de missões?

           
“Mas eu não dou valor à minha própria vida. O importante é que eu complete a minha missão e termine o trabalho que o Senhor Jesus me deu para fazer. E a missão é esta: anunciar a boa notícia da graça de Deus.”  Paulo de Tarso (sec. I)

            Na bíblia temos exemplo de um camarada (Aurélio: condiscípulo, soldado) com muitas habilidades, competências, e formação foi escolhido para cumprir uma missão e a executou com excelência.

“Quanto a mim, a hora já chegou de eu ser sacrificado, e já é tempo de deixar esta vida. Fiz o melhor que pude na corrida, cheguei até o fim, conservei a fé. E agora está me esperando o prêmio da vitória...” Paulo de Tarso (sec. I)

·        Todos temos uma missão?
·        O que nos leva a cumprir uma missão?


Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas”
                                                                    Jesus Cristo (inspirador do Cristianismo)


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