24 de janeiro de 2011

Trote do Abraço 2011/1

(Até fiz uma animação em flash pra colocar no blog, mas quem disse que eu conseguia postar? Então, coloquei só as imagens mesmo rsrs) Lud

Carta sobre a ABU Ouro Preto

Carta de Felipe Medeiros, enviada aos ex-alunos



Olá galera.. tudo bem com vocês?
Então, estou escrevendo para falar um pouco de como anda a ABU - Ouro Preto. Nesse período que se passou fizemos muitas coisas juntos...
 
Voltamos a nos reunir aos sábados (REC - Reunião de Crescimento), para discussão e estudo, e tem sido uma benção. Deus tem falado muito aos nossos corações.
Graças a Deus o pessoal de Mariana tem se consolidado como grupo e tem participado conosco das programações dos sábados. Fizemos vários outros eventos, como as programações culturais, ida ao Pico, festa de encerramento também, enfim, de tudo... tem sido benção na nossa vida.
O grupo hoje está bem maior e mais participativo na ABU em Ouro Preto e na região também. No último CR (Conselho Regional, uma reunião das ABUs de nossa região para prestação de contas e crescimento) fomos em seis pessoas... foi muito bom!

Muitos têm entrado na ABU e agora outros tantos estão formando e entrando em outras fases da vida, mas deixando a certeza de que estaram sempre presentes. Grandes amizades temos feito aqui... estão formando: Warley já formou, Larissa, Lorenna, Ludmilla, Fernanda. Que Deus esteja guiando o futuro de cada um deles. Estou na torcida por eles, aliás, todos nós.
Enfim, vocês que têm nos acompanhado têm percebido o quanto o trabalho tem crescido. Porém, precisamos sempre da ajuda de todos com suas orações, doações e presença (pode ser física mesmo, venham pra Ouro Preto!) que são muito importantes para que tudo aconteça.

Um grande abraço!

Felipe Medeiros
Presidente da ABU-OP

20 de janeiro de 2011

2011: o que escolho?

por Taís Machado
originalmente publicado em seu blog




“A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. Dilma Rousseff fez essa citação de nosso extraordinário escritor Guimarães Rosa, no discurso no Congresso, quando da sua posse, logo no dia primeiro. A vida, de fato, tem seus movimentos próprios e a questão é qual nossa postura e decisões diante de cada um deles.
Em meus caminhos e escolhas qual o meu ponto de partida, minha referência, saio da onde? Das minhas certezas imutáveis ou de quem já viveu o suficiente para compreender que desconfiar de si mesmo é bom e necessário? Das fraquezas assumidas ou da ilusão da força própria e do pensamento positivo? De couraças e máscaras que disfarçam bem ou de quem se mostra, se deixa conhecer para valer?
Nesse início de ano onde tanto se projeta, certas considerações podem ser bem-vindas. Atentar para a dinâmica de minhas escolhas pode ser importante. Desejo terminar esse ano maior ou menor do que começo? Dietas à parte penso na alma que cresce e amadurece pelas descobertas que traz consciência sensível, cuidado maior e atenção terna. Menos obsessões, mas, mais aberturas. Ampliando conceitos, abandonando preconceitos, desapegando de coisas supérfluas e desfrutando de sabores ignorados até então.
Viver também é relacionar-se. E relacionar-se é uma possibilidade de me conhecer mais e melhor. Então, o que escolherei? Ampliar e aprofundar relacionamentos, ou, encolhimento da minha própria alma? Quando nos fechamos, impedimos a chegada de outros, optamos pela superficialidade, e assim podemos viver empobrecidos, desperdiçando boas oportunidades.
Claro que há tempo para o recolhimento, a necessidade da solitude, mas me parece que o medo tem predominado nas relações, as distâncias são preferidas, e vivemos escondidos em nossas muralhas particulares.
O que se tem para perder? Se proteger tanto do quê? Por que tanta resistência em se entregar? Preservo o quê exatamente? Nosso medo de perder o que nem sabemos explicar ao certo é perigoso. Quanto mais nos limitamos nas relações, há grande possibilidade de menor sermos.
Tem gente fechada por medo da dor de amar. Outros reclusos nutrem o medo de que se conhecidos serão rejeitados. Outros desistem antes de tentarem por pura preguiça. E assim vamos nos acomodando, concluindo que poucas relações é mais fácil de “controlar”.
A honestidade está em extinção, inclusive nas relações. A farsa pode convencer, mas agarrar-se a uma ilusão é sempre uma vida menor. Enquanto que descobrir as próprias fraquezas e partilhá-las pode ser mais difícil, mas certamente será mais corajoso, verdadeiro e digno.
Uma mentalidade estreita, que vai se estreitando quanto mais medo cultivo, quanto menos amor conheço. Um amor que aprendo quando me arrisco em relacionamentos de amizade, onde exercito a musculatura afetiva, abro novos espaços em mim, permito que outro seja um outro que me ensina novas maneiras de ver e entender a realidade. O que vou escolher?

17 de janeiro de 2011

Do que preciso?


Poema anônimo



Pedi a Deus força para poder conquistar
fiquei fraco para aprender a obedecer

Pedi saúde para poder
fazer mais coisas
ganhei enfermidades para realizar coisas melhores

Pedi riquezas para poder ser feliz
ganhei pobreza para poder ser sábio

Pedi poder para ter o louvor dos homens
ganhei fraqueza para sentir a necessidade de Deus

Pedi todas as coisas para poder aproveitar a vida
ganhei vida para desfrutar de todas as coisas

Não consegui nada do que pedi
mas tudo o que eu esperava

Apesar de mim, minhas orações não faladas foram respondidas
Eu sou, entre todos os homens, o mais ricamente abençoado.

11 de janeiro de 2011

Com vergonha do evangelho

por Jônatas Henrique



Ando desgostoso, sei que não estou sozinho, de muito do que vejo no meio “evangélico” de hoje. Digo “evangélico” porque o verdadeiro sentido dessa palavra, que seria viver como Jesus viveu e anunciando essa forma de viver ao mundo, tem sido trocado pela barata verdade do ter e não do ser. Vemos pessoas num louco frenesi atrás de bênçãos, alimentados, na verdade sugados, por lobos que também só visam isso. No nome do Senhor servem a Mamom (riquezas) sem nenhum constrangimento e continuam se enriquecendo e alcançando mais seguidores. 

Porém a minha intenção, com esse texto, é um pouco mais do que criticar certo segmento evangélico do qual vocês imaginam que estou falando. Minha intenção é falar ao que julga não viver nesse evangelho materialista, mas vive no evangelho fundamentalista religioso. O evangelho que calca os pés no sangue de Cristo e vive um farisaísmo onde acaba inventando vários outros deuses que no final das contas são o próprio eu, alimentando seus vícios hedonistas. Falo isso com tremor, pois essa é a luta de todos que dizem ser seguidores de Cristo. Lutamos constantemente contra nossas vontades e vocês sabem que vence o que é mais alimentado...

Nós abeuenses de Ouro Preto estamos de férias, época em que temos todo tempo pra deleite próprio seja para o bem ou mal... Eu proponho que usemos esse tempo para estudar mais a palavra de Deus e agir mais pelo próximo, fugindo de nossos vícios egoístas que não vão nos edificar e nem nos descansar para mais um semestre. Primeiramente para mim, estendendo para os manos e minas da ABU, deixo Efésios 5. 15 e 16: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus”

P.s.: o título do texto “Com Vergonha do Evangelho” é um livro de John MacArtur que não necessariamente aborda o que comentei aqui porque na verdade ainda não o li =P, mas indico a leitura porque fontes confiáveis me indicaram ^^

Abraço a todos e tenham um ótimo restante de férias!

10 de janeiro de 2011

Você só come comida cristã?

por Augusto Guedes
publicado originalmente no site Cristianismo Criativo

Você come comida cristã?
Foi o que fizeram com a música!


Todos os dias nós comemos. Na maioria das vezes, conjuntamente bebemos. Certa ocasião, à mesa para uma refeição cotidiana, me veio à mente uma hipótese no mínimo curiosa. Já imaginou se alguém, ao se converter verdadeiramente ao Senhor Jesus, arrependendo-se de tentar viver a vida de forma independente de Deus, fosse encorajado por outrem a comer, a partir de então, apenas comida cristã? Como seria? Em que loja de supermercado ou mini-mercado a encontraria? Em que lanchonete ou restaurante teria para se comer a comida já pronta? Que igreja, ou melhor, empresa, a disporia para degustação promocional nas melhores lojas do ramo, ou a promoveria nas rádios, tvs, revistas, enfim, na mídia em geral? Quais seriam as condições ou parâmetros para que tal recomendação pudesse ser praticada? Afinal de contas, o texto de I Coríntios 10:31, é literal ao dizer: "seja comer, seja beber, ou qualquer outra coisa fazer, tudo seja feito para a glória de Deus". Se comida aparece de forma tão explícita, deve existir aquela mais adequada ou exclusiva para ser ingerida para a glória de Deus. Quem sabe, trata-se de um tipo de comida especial, ou talvez cozida por pessoas especiais, talvez de uma família especial. E por que não levantar a hipótese de um ministério também especial para tal, o ministério sacerdotal da culinária ou,os cozinheiros sacerdotes? Aqueles que através da sua arte culinária unem as pessoas a Deus ou que, por meio do seu serviço, ministram aos outros de forma que o alimento que produzem torna-se cheio de uma unção especial e específica:   'unção da culinária'.
É possível que você até esteja considerando todas as palavras que escrevo. Vamos, então, pensar um pouco mais nessa curiosa hipótese sugerida. Talvez a primeira condição para o reconhecimento de uma comida como cristã fosse a sua composição, o seu conteúdo, os seus ingredientes. Então, quais seriam eles? Que ingredientes seriam os mais adequados ou  sagrados? Vegetais, por serem alimento pré-queda do homem e não virem da morte de animais? Animais, porque durante um bom tempo eram oferecidos em sacrifícios? E porque não perguntar sobre a possibilidade de todos os feijões, arrozes, carnes, saladas, e tudo o mais, dependendo apenas da forma e quantidade que se ingere? Para alguns, certamente o sal seria presença determinante na conceituação de uma comida cristã, pois a própria Bíblia informa sua importância para que o mundo ganhe sabor. Por outro lado, possivelmente o vinho, apesar de provocar um sabor todo especial, não deveria constar, face seu conteúdo alcoólico - embora, para alguns mais 'bíblicos', esse seria o ideal, pois, questionamentos à parte, simplesmente, é bíblico. Mas nem todos gostam de tais ingredientes. E mais, alguns até gostam, porém, não podem ingeri-los por uma questão de saúde. Fatalmente, determinar alguns ingredientes como comestíveis pelo cristão e outros não seria uma aberração, ou algo simplesmente ilógico. Certamente tal decisão não poderia ser tomada a partir do seu conteúdo.
Mas, como, então, identificar o que significa uma comida cristã? Deixando de pensar em relação à sua composição, pensemos, então, na sua aparência. Certos alimentos não têm uma boa apresentação ou são diretamente relacionados às práticas ou aos povos historicamente apegados ao que não vem de Deus. E, enfim, imagem é algo fundamental, sobretudo quando se está à mesa. Aí eu me pergunto: Comemos ou não com os olhos? É muito mais fácil pagarmos mais caro por um delicioso sanduíche fotografado com muita arte e exposto acima da bateria de caixas de um fast-food famoso, do que simplesmente ingerirmos aquele delicioso pirão gosmento em meio a um ambiente barato e simples, servido numa panela machucada de alumínio e, ainda por cima, queimada no fundo por tantos anos de fogão. Certamente a comida cristã que procuramos teria uma aparência saudável, "santa, separada", e possivelmente um aspecto mais pautado em outra cultura do que na nossa, principalmente se tivéssemos sido evangelizados por pessoas de outras culturas como os missionários trans-culturais. Aliás, essa é uma grande tendência de alguns povos e também grande mal dos brasileiros, que têm uma gastronomia tão boa, como afirma o famoso chefe de cozinha 'Jun Sakamoto', de origem oriental e que se tornou referência na gastronomia a partir de São Paulo e Nova York: "O brasileiro muitas vezes, ao procurar uma boa comida, pensa primeiro na italiana, francesa, portuguesa, chinesa, japonesa, para depois se referir à brasileira."
Fica claro, então, que além do seu conteúdo, também não se pode definir comida cristã a partir da sua aparência. O que fazer? Por que, então, não partirmos para tentar defini-la em função da sua autoria? Quem a está fazendo? Quem é o cozinheiro ou cozinheira? De que mãos nascem essas saborosas, belas, memoráveis e saudáveis refeições, e por que não dizer, banquetes? Se formos avaliar apenas a partir da sua técnica, seríamos tentados a medir a autenticidade possivelmente com base na formação do seu autor. Que cursos gastronômicos ou de nutrição freqüentou? Qual a sua formação acadêmica? Engenharia de alimentos? Estudou em alguma renomada faculdade do ramo? Qual a sua capacitação técnica para desenvolver tais alimentos? Escreve ou lê receitas? Ou será que ele, ou ela, são capazes de criá-las simplesmente - por possuírem um dom específico na área - independente do tempo de fogão? E por falar em tempo de fogão, certamente a experiência poderia também ser um possível parâmetro. Será que tal cozinheiro possui experiência no assunto? Há quanto tempo ele cozinha? Em que restaurantes trabalhou? É profissional da área, independente da sua formação acadêmica? Com quem já fez parcerias? Ou, para quem cozinhou?

Todos esses questionamentos podem até nos ajudar a identificar uma comida muito bem feita, talvez de boa fama, deliciosa de se consumir, e, até, agradável aos olhos. No entanto, jamais os seus ingredientes, a sua aparência, ou a técnica, a experiência e a capacitação natural do seu autor para desenvolvê-la podem defini-la ou não como uma comida cristã. É óbvio que não existe uma comida cristã. Pode ser que cristão seja aquele que a produz. E você pode até estar achando tudo isso aqui meio ridículo. Mas foi exatamente o que fizeram com a nossa música chama de "cristã". Releia o artigo, substituindo a palavra "comida" por "música", e com algumas pequenas adequações, e constate tal realidade.
Que o Senhor, Pai da Luzes e das Artes, Criador Criativo em tudo, abençoe você ricamente!

Para quem não ler: deseja-se criar uma classificação para música como cristã, muitas vezes baseada no seu conteúdo, na sua aparência ou na técnica, experiência ou talento natural do seu compositor, quando na realidade não existe música cristã propriamente dita, mas sim cristãos que fazem músicas!


8 de janeiro de 2011

"Como Zaqueu" e evangelismo

por Ludmilla T.



Eu sempre odiei essa música "Como Zaqueu" (como é o título dela mesmo?).





Infelizmente eu tenho o péssimo hábito, comum a pessoas que se acham coolcult (sim, essa sou eu, às vezes), que é o de detestar tudo que vira muito famoso, do povão. Quando a música começou a ser cantada no Faustão e similares, aí acabou, credo, coisa mais brega.

Bom, aí ontem a noite aconteceu de eu estar na igreja, por ocasião de uma reunião de oração. Gosto de pegar gente com a qual não tenho tanta intimidade pra orar, pra trocar as figurinhas. Daí acabei com uma jovem senhora, gente muito boa, com dois filhinhos lindos. Na minha oração eu pedi pra Deus nos usar pra alcançar as outras pessoas, de como é importante a gente cuidar um dos outros, o amor e tal... e não é que (pra surpresa minha), fui atendida rapidinho? Digamos que Deus me pegou 'no pulo'. 

Essa jovem senhora, por um acaso, ia no dia seguinte sair pra fazer evangelismo nas casas do bairro dela, e daí acabou me chamando pra ir com ela também. Logo eu, que morro de medo (ou é preguiça mesmo?) de fazer esse tipo de coisa. Engoli em seco, e aceitei o desafio. 

Lá estava eu, às 9h30 da manhã, indo evangelizar. Levei meu violãozinho também, agarrado ao peito como um verdadeiro escudo, apesar de só tocar os principais acordes, de "orelha".

Fomos principalmente nas casas mais simples, onde as pessoas costumam deixar a porta aberta e ficar conversando do lado de fora (adoro esse aspecto do interior). Daí a gente sentava, conversava um pouco, orava, se a pessoa assim quisesse, e cantava alguns 'louvores', também. Vi de tudo, desde o senhorzinho que reclamava de ser viciado no 'pito do capeta', o cigarro, até gente que não batia muito bem da cabeça. 

Em uma dessas casas, pediram: - Canta 'Entra na minha casa'!

E lá fui eu, puxei um ré maior, e fui dançando na tônica e subdominante, com direito até a um Am7 e um Bm7 de vez em quando. E todos cantaram a música, muito felizes. As senhoras da casa cantaram com bastante emoção, sentindo mesmo a música, e orando através de suas palavras. Fiquei abalada, rs.

Enfim, vi que esse preconceito é bobagem minha... posso até continuar não gostando dessa música, mas, ela também pode ser um meio de chegar no coração das pessoas. Chegou o dia em que até uma musicista formada (grande coisa) teve que tirar o chapéu pra "Como Zaqueu".

7 de janeiro de 2011

40

Opa, mais cristãos fazendo música na área! Dessa vez é international: U2
A música se chama 40, pois é inspirada no Salmo 40 da Bíblia




40

I waited patiently for the Lord
He inclined and heard my cry
He brought me up out of the pit
Out of the miry clay

I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song

How long to sing this song
How long to sing this song
How long, how long, how long
How long to sing this song

He set my feet upon a rock
And made my footsteps firm
Many will see
Many will see and hear

I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song

How long to sing this song
How long to sing this song
How long, how long, how long
How long to sing this song


Tradução:

Eu esperei pacientemente pelo Senhor
Ele se inclinou e ouviu meu clamor
Ele me tirou do abismo
Para fora do lamaçal

Eu cantarei, cantarei uma nova canção
Eu cantarei, cantarei uma nova canção
Quanto tempo para cantar esta canção?
Quanto tempo para cantar esta canção?
Quanto tempo, quanto tempo, quanto tempo
Quanto tempo para cantar esta canção?

Ele firmou meus pés na rocha
E fez firme minhas pegadas
Muitos verão, muitos verão e ouvirão

Porque tão sério?

por Ludmilla T.




Depois de pensar bastante, cheguei à conclusão: sou contra a seriedade.

Costuma-se dizer “esta é uma pessoa séria”, querendo dizer que a pessoa em questão é respeitável, digna de confiança. Não é nesse sentido de seriedade que estou falando aqui. Levar as coisas a sério é importante! O problema é quando seriedade se transforma em tristeza, pessimismo.

Se não estou enganada, no livro “O nome da rosa” de Umberto Eco (que, aliás, é excelente, recomendo), alguns padres em certo ponto discutem a questão da seriedade. Faz muito tempo que li o livro, mas eles falam algo a respeito de como rir é pecado, que Jesus nunca riu, ou algo do tipo. Ser sério vira aqui sinônimo de respeito, santidade, como se o contrário, se divertir, fosse desrespeito. Muitas pessoas acreditam nisso até hoje, e vivem como verdadeiros monges urbanos, privando-se de qualquer tipo de alegria, e mandando os outros serem assim também. Gente carrancuda e infeliz.

Essa tal seriedade, muitas vezes, vira sinônimo de chatice. Por isso muita gente foge da cruz, como o diabo. Oras, até eu fugiria. Quem quer uma vida chata? Acontece que Cristo não é isso não.
Eu adoro rir, conversar, me divertir com os amigos. Quer coisa melhor do que assistir um bom filme, ou bater um papo engraçado com colegas de turma? O próprio Jesus não estava lá na festa de casamento? Festas assim são sempre alegres, não solenes e “sérias”. Não acredito que santidade seja sinônimo de seriedade perene, só de pensar nisso eu zzZz...

Sabiam que o ser humano é o único animal que ri? Se é assim, vamos aproveitar essa nossa qualidade. A alegria liberta e contagia. Não é a toa que a própria Bíblia diz “Alegrai-vos!”.  E então o que você ta esperando pra ser feliz? 

Lud

5 de janeiro de 2011

Ouro Preto é...


Ouro Preto é um museu a céu aberto [Márcio Mendonça]






Ouro Preto é uma cidade maravilhosa que nós estudantes não procuramos conhecer [Ludmilla Thompson] e na maioria das vezes falamos mal [completada por Júnior Rossoni]

4 de janeiro de 2011

Um manifesto por Jesus para a igreja do século 21 - parte 5

(continuação)

by ~fullcollapse307

Que Deus encontre pessoas aqui na terra que sejam pessoas de Cristo, em Cristo e para Cristo. Um pessoal da cruz. Um pessoal consumido com a eterna paixão de Deus, o qual existe para a preeminência de seu filho, para sua supremacia e para que ele esteja à frente de todas as coisas visíveis e invisíveis. Um pessoal que tenha descoberto o toque do Todo Poderoso na face de seu glorioso filho. Um pessoal que queira conhecer somente a Cristo e ele crucificado, e deixe todas as outras coisas caiam de lado. Um pessoal que está desvendando sua profundidade, descobrindo sua riqueza, tocando sua vida e recebendo seu amor e fazendo a ELE em toda a sua insondável glória conhecido a outros.

Nós dois podemos discordar a respeito de muitas coisas – sejam elas eclesiologia, escatologia, soteriologia, isso sem mencionar economia, globalização e política.

Mas em nossos dois últimos livros – From Eternity to Here (Da eternidade para cá) e So Beautiful (Tão lindo) nós temos tocado  trombetas unísonas. Esses livros são manifestos desse manifesto. Cada um deles apresenta a visão que capturou nossos corações e que gostaríamos que fossem partes integrantes do Corpo de Cristo – esta “UMA COISA eu sei” (João 9:25) esta é a UMA COISA que une a todos nós: Jesus o Cristo
Cristãos não seguem o Cristianismo, Cristãos seguem Cristo

Cristãos não pregam a si mesmos, Cristãos proclamam Cristo

Cristãos não apontam para uma base de valores, Cristãos apontam para cruz

Cristãos não pregam sobre Cristo, Cristãos pregam Cristo

Há 300 anos atrás, um pastor alemão escreveu um hino ao redor do Nome acima de todos os nomes:
Perguntai que grande coisa eu sei
que me delicia e me comove tanto?
Que grande prêmio eu recebi?
Em qual nome me glorio?
Jesus Cristo, o crucificado

Esta é a grande coisa que eu sei
que me delicia e me comove tanto:
fé naquele que morreu para salvar
Naquele que triunfou sobre o túmulo:
Jesus Cristo, o crucificado


Jesus Cristo – o crucificado, ressurreto, entronizado, triunfante e vivo Senhor
Ele é nossa busca,  nossa paixão, nossa vida.

Amém


("A Jesus Manifesto", in http://ajesusmanifesto.wordpress.com)

Um manifesto por Jesus para a igreja do século 21 - parte 4

(continuação)

by ~fullcollapse307

9 – Só Jesus pode consertar e preencher o vazio no coração da igreja. Jesus Cristo não pode ser separado de sua igreja. Enquanto Jesus é distinto de sua Noiva, ele não está separado dela. Ela é de fato seu próprio corpo na terra. Deus escolheu para vesti-la de todo poder, autoridade e vida no Cristo vivo. E Deus em Cristo só é conhecido plenamente através de sua igreja (Como Paulo disse, “A multiforme sabedoria de Deus – o qual é Cristo – que é conhecido através da “ekklesia”)

A vida cristã, então, não é uma busca individual. É uma jornada coletiva. Conhecer Cristo e fazê-lo conhecido não é um projeto individual. Aqueles que insistem em um vôo solo de vida serão trazidos à terra através de uma terrível queda. Pois Cristo e sua igreja são intimamente unidos e conectados. O que Deus uniu, que nenhuma pessoa separe. Nós fomos criados para vida com Deus; nossa única felicidade é encontrada na vida com Deus. E o próprio prazer de Deus e deleite é encontrado dessa mesma forma.

10 – Em um mundo que canta “Quem é esse Jesus?” e uma igreja que canta “Oh, vamos ser todos iguais a Jesus”, nós vamos cantar a plenos pulmões,  “Oh, como eu amo Jesus”

Se Jesus se levantou dos mortos, nós temos que no mínimo nos levantar de nossas camas, de nossos bancos e sofás e responder à vida ressurreta do Senhor em nós, nos juntando à Jesus àquilo que ele se importa nesse mundo. Nós chamamos a outros para se juntar a nós – não nos retirando do planeta Terra, mas plantando firmes nossos pés neste planeta enquanto nosso espírito se eleva até os céus, até aquilo que agrada a Deus e que o encontra em seu propósito. Nós não somos deste mundo, mas nós vivemos neste mundo para os direitos e interesses do Senhor. Nós, coletivamente, como ekklesia de Deus, somos Cristo neste e para este mundo.

(continua)

Um manifesto por Jesus para a igreja do século 21 - parte 3

(continuação)

by ~fullcollapse307

6- É possível confundir “a causa” de Jesus Cristo com sua própria pessoa. Quando a primeira igreja falava “Jesus é o Senhor”, isso não significava “Jesus é o meu valor principal”. Jesus não é uma causa; ele é real e uma pessoa viva que pode ser conhecida, amada, experimentada, entronizada e personificada. Focar em sua causa ou missão não é igual a focá-lo ou segui-lo.  É muito possível servir “o deus”  do serviço de Jesus em oposição a servi-lo com coração arrebatado que foi cativo por sua irresistível beleza e incompreensível amor. Jesus nos leva a pensar em Deus de forma diferente, como relacionamento, como o Deus de todo relacionamento.

7- Jesus Cristo não foi um mero ativista social ou filósofo moral.  Considerá-lo dessa forma é tirar sua glória e diluir sua excelência. Justiça fora de Cristo é uma coisa morta. O único golpe que pode perturbar os portões do inferno não é o grito de Justiça, mas o nome de Jesus. Jesus Cristo é a personificação da Justiça, Paz, Santidade e Retidão. Ele é a soma de todas as coisas espirituais, o “atractor estranho” do  cosmos. Quando Jesus se torna uma abstração, a fé perde seu poder reprodutor. Jesus não veio para tornar pessoas más boas. Ele veio para tornar pessoas mortas vivas.

8 – É possível confundir um conhecimento acadêmico ou teológico sobre Jesus com um conhecimento pessoal do próprio Cristo vivo. Os dois estão tão distantes um do outro quanto centenas de milhões de galáxias. A plenitude de Cristo não pode ser alcançada somente pelo lóbulo frontal. A fé cristã clama pela racionalidade, mas busca também alcançar os maiores mistérios. A cura para um grande cérebro é um grande coração.

Jesus não equipou seus discípulos com fichários de teologia sistemática. Ele deixou a seus discípulos corpo e respiração.

Jesus não deixou seus discípulos um sistema de fé bastante claro e coerente para que eles amem a Deus e aos outros.  Jesus deu a seus discípulos feridas para tocar e mãos para curar.

Jesus não deixou a seus discípulos uma crença intelectual ou uma cosmovisão cristã. Ele deixou seus discípulos com uma fé relacional.

Cristãos não seguem um livro. Cristãos seguem uma pessoa, e a essa biblioteca de livros divinamente inspirados, nós chamamos “A Bíblia Sagrada” como a melhor ajuda para seguir esta pessoa. A Palavra Escrita é um mapa que nos leva a seguir a Palavra Viva. Ou como Jesus mesmo colocou, “Toda a Escritura testifica de mim”. A Bíblia não é o destino, é uma bússola que aponta para Cristo, nossa Estrela do Norte do céu.

A Bíblia não apresenta um plano para viver. As “boas novas” não são um conjunto de leis, ou um conjunto de inferências éticas, ou um novo e melhor PLANO. As “boas novas” são a história da vida de uma pessoa, como refletida no credo apostólico. O Mistério da Fé proclama esta narrativa: “Cristo morreu, ressuscitou e voltará”. O significado do Cristianismo não vem da concordância de uma série de doutrinas teológicas complexas, mas um amor apaixonado por um modo de vida na Terra que se resume a seguir a Jesus, que fala que amor é o que faz da vida um sucesso... não riquezas, saúde ou qualquer outra coisa: mas amor. E Deus é amor

(continua)

Um manifesto por Jesus para a igreja do século 21 - parte 2

(continuação)

by ~fullcollapse307


Nós cremos que a maior doença da Igreja hoje é DDJ: Distúrbio da Deficiência de Jesus. A pessoa de Jesus tem sido cada vez mais politicamente incorreta, mas tem sido também substituída pela linguagem da “justiça”, “reino de Deus”, “valores” e “princípios de liderança”.

Nessa hora, o testemunho a que sentimos a que Deus nos chama é de levantar centros da primazia do Senhor Jesus Cristo. Especificamente...

1 – O centro e circunferência da vida Cristã é nada mais do que a pessoa de Cristo. Todas as outras coisas, incluindo coisas relacionadas a ele e sobre ele, são obscurecidas pelo sinal da sua importância sem par. Conhecer Jesus é Vida Eterna. E conhecer a ele profundamente, densamente e em realidade, assim como experimentar das suas inescrutáveis riquezas, é a maior busca de nossas vidas, assim como o foi para os primeiros Cristãos. A intenção de Deus não tinha tanto a ver em consertar coisas que estavam erradas nas nossas vidas, mas sim, nos encontrar em nossa fragmentação e nos dar Jesus.

2 – Jesus Cristo não pode ser separado de seus ensinamentos. Aristóteles disse a seus discípulos, “Sigam meus ensinamentos”. Sócrates disse a seus discípulos, “Sigam meus ensinamentos”. Buda disse a seus discípulos, “Sigam minhas reflexões”. Confúcio disse a seus discípulos “Sigam o que disse”. Maomé disse a seus discípulos, “Sigam meus pilares”. Jesus disse a seus discípulos, “Sigam-me”. Em todas as outras religiões, um seguidor pode seguir os ensinamentos de seu fundador sem ter nenhum relacionamento com seu fundador. Isso não acontece com Jesus Cristo. Os ensinos de Jesus não podem ser separados da pessoa de Jesus. Jesus Cristo está vivo e ele personifica seus ensinamentos. É um equívoco muito grande , então, tratar Cristo como simplesmente um fundador com uma série de ensinamentos morais, éticos ou sociais. O Senhor Jesus e seus ensinamentos são um. O Meio e a Mensagem são um. Cristo é a encarnação do Reino de Deus e do Sermão do monte.

3 – A grande missão de Deus e seu propósito eterno na terra e no céu converge em Cristo... tanto o Cristo individual (a cabeça) como o Cristo corporativo (o corpo). Esse universo se move para um objetivo final – a plenitude de Cristo, onde Ele irá preencher todas as coisas com ele. Ser realmente missional, então, significa construir uma vida e seu ministério em Cristo. Ele é tanto o coração como o sangue do plano de Deus. Perder isso é perder o eixo, e com certeza, é perder tudo.

4 – Ser um seguidor de Jesus não envolve tanta imitação tanto quanto envolve implantação e imparcialização. Encarnação – a noção de que Deus conecta a nós na forma de um nenê e no toque humano – é a doutrina mais chocante da religião Cristã. A encarnação tanto aconteceu de uma vez por todas quanto o está em andamento agora, assim que Ele “que foi e que há de vir” agora é e vive sua vida ressurreta em nós e através de nós. Encarnação não se aplica somente a Jesus; se aplica a cada um de nós. Lógico, não da mesma forma sacramental. Mas próximo. A nós foi dado o Espírito de Deus que faz Cristo real em nossas vidas. Nós formos feitos, como Pedro colocou, “participantes da natureza divina”. Como, então, diante de uma tão grande verdade, podemos pedir por brinquedos e doces? Como podemos nos perder por dons tão inferiores e clamar por coisas tão religiosas e espirituais? Nós fomos tocados do alto pelo fogo do Todo Poderoso com fogo divino. A vida que venceu a morte – a vida ressurreta do Filho de Deus. Como não podemos ser atingidos também?

Para colocar uma questão: Qual foi o motor, ou o acelerador da vida maravilhosa de Deus? Qual foi o ramo principal desse comportamento externo? Foi isso: Jesus viveu a presença de seu Pai. Depois de sua ressurreição, este processo se moveu. O que Deus o Pai era para Jesus Cristo, Jesus Cristo agora o é para você e para mim. Ele é essa presença maravilhosa, e nós compartilhamos a vida de Jesus e seu próprio relacionamento com o Pai. Há um vasto oceano de diferença entre mandar os cristãos imitar a Jesus e aprender como encarnar um Cristo implantado. O primeiro termina em uma completa frustração. O último é o caminho para vida e alegria no nosso dia a dia e na nossa morte. Nós ficamos como Paulo: “Cristo vive em mim”. Nossa vida é Cristo. Nele vivemos, respiramos e somos. “O que Jesus faria?” não é Cristianismo. O Cristianismo pergunta: “O que Jesus está fazendo através de mim... e através de nós? E como Jesus está fazendo isso?” Seguir Jesus significa “Confie e obedeça” (responda), e viva sua presença pelo poder do Espírito.

5 – O “Jesus da história” não pode ser desconectado do “Jesus da fé”. O Jesus que andou pelas partes da Galiléia é a mesma pessoa que habita a igreja hoje. Não deve haver desconexão entre o Jesus do evangelho de Marcos com o incrível, todo-inclusivo Cristo cósmico que Paulo descreveu na carta aos Colossenses. O Cristo que viveu no primeiro século existia antes da história. Ele também tem uma existência depois da história. Ele é o Alfa e o Ômega, Princípio e Fim, A e Z, tudo ao mesmo tempo. Ele habita no futuro e no fim dos tempos ao mesmo tempo que ele habita em cada filho de Deus. A falha em abraçar essa verdade paradoxal tem criado problemas enormes e tem diminuído a grandeza de Cristo aos olhos do povo de Deus. 

(continua)

Um manifesto por Jesus para a igreja do século 21 - parte 1

Um manifesto é uma exposição, geralmente escrita, em que se apresenta o que é preciso, o que se quer que as pessoas saibam (info do Dicionário Priberam).

Abaixo vem um manifesto escrito por Leonard Sweet e Frank Viola, com tradução de Luís F. Batista, publicado originalmente no site Renovatio Café.


A Carta Magna pela supremacia de Jesus Cristo ou
Um manifesto por Jesus para a Igreja do século 21

by ~fullcollapse307

Os cristãos fizeram do evangelho tantas coisas... tantas coisas além de Cristo.

Jesus Cristo é o ponto gravitacional que une todas as coisas e dá a elas significado, realidade e sentido. Sem ele, todas as coisas perdem seu valor. Sem ele, todas as coisas são nada, nada além de pedaços deslocados flutuando ao redor do espaço.

É até possível considerar uma verdade espiritual, valor, virtude ou dom, ainda que se esqueça a Cristo... que é a personificação e encarnação de toda verdade espiritual, valor, virtudes ou dons.

Busque uma verdade, um valor, virtude ou um dom espiritual em si mesmo, e você vai encontrar algo morto.
Busque a Jesus, abrace a Jesus, conheça a Jesus, e você terá chegado a ele que é Vida. E nele reside toda Verdade, Valores, Virtudes e Dons em cores vivas. Beleza que tem significado na beleza de Cristo, em quem encontramos tudo que nos faz amorosos e amáveis.
O que é o Cristianismo? É Jesus. Nada mais, nada menos. Cristianismo não é uma ideologia. Cristianismo não é uma filosofia. Cristianismo são as “boas novas” que Beleza, Verdade e Bondade são encontradas em uma pessoa. A comunidade bíblica foi fundada e é encontrada na conexão com esta pessoa. Conversão é mais do que mudança na direção; é uma mudança na conexão. O uso de Jesus da palavra Hebraica shubh, ou no seu equivalente Aramaico, que chamamos de “arrependimento” não implica em ver Deus de uma distância, mas entrar em um relacionamento em que Deus é o comando central da conexão humana.


A esse respeito, nós sentimos uma desconexão enorme na igreja hoje. Para isso é esse manifesto.


(continua)

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