25 de maio de 2011

O MUNDO VAI ACABAR...! Será? SERÁÁ??


A humanidade em geral tem verdadeira obsessão por prever seu futuro, principalmente quando se trata do fim da nossa existência.
 
1) Você realmente acredita que o mundo um dia vai acabar?

- O filósofo romano Sêneca, que morreu em 65 dC, previu que a Terra acabaria em cinzas, o que foi relembrado quando o Monte Vesúvio entrou em erupção e arrasou a cidade de Pompéia, 14 anos depois (79 dC).
- Em 1665, após praga que destruiu grande parte da população, os londrinos iniciaram o ano de 1666 com a certeza de que esse seria o último ano de suas vidas.
- O cometa Halley, que aparece a cada 76 anos, causou alvoroço em 1910 na Europa e USA, fazendo alguns acreditarem que sua cauda continha um gás letal.
- Richard Noone previu que em 05 de maio de 2000, os planetas iriam alinhar-se perfeitamente e trariam o fim do mundo, enviando o gelo na direção do Equador da Terra.
- Em 1984 um colunista do Wall Street Journal alertou para o fim do mundo, que ocorreria em 01 de janeiro de 2000. Um bug causado por um erro de cálculo poderia incapacitar computadores e outras máquinas e levar ao caos em massa, dizia o colunista.
- Quando o Grande Colisor de Hádrons (LHC) iniciou a colisão de partículas em Setembro de 2009, alguns críticos especularam que poderia gerar um buraco negro que significaria o fim do mundo.
- O grupo “Family Radio”, liderado por Harold Camping (especialista em cálculos numerológicos) descobriu que os 7 mil anos, desde o dilúvio, se completariam exatamente nesse sábado, dia 21 de maio de 2011.
- Os maias e outros povos vizinhos utilizavam um calendário de 260 dias para eventos religiosos e cerimoniais; um calendário solar de 365 dias; um calendário que combinava os dois primeiros e o calendário de longa contagem de aproximadamente 5.126 anos, que, segundo alguns estudiosos, termina em 21 de dezembro de 2012.
- Isaac Newton previu o fim dos tempos para 2060, utilizando informações contidas na Bíblia, especialmente no Livro de Daniel no Velho Testamento, e as dimensões do antigo templo de Jerusalém.

2) Por que essa necessidade extrema em saber quando e como isso ocorrerá?

“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mateus 24:37)
“Porque, assim como relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24:27)



3) Como você imagina o “fim do mundo”?

4) Você está pronto? Do que você se arrependeria se o mundo acabasse agora?

24 de maio de 2011

Perdedores

~andrahilde


Poema em linha reta
Álvaro de Campos (ou Fernando Pessoa):


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado,
Para fora da possibilidade do soco;
Eu que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu que verifico que não tenho par nisto neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo,
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu um enxovalho,
Nunca foi senão princípe - todos eles princípes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana,
Quem confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Quem contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó princípes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde há gente no mundo?

Então só eu que é vil e erróneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


Apóstolo Paulo
em 1ª Timóteo 1:15:


Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior.

20 de maio de 2011

A (ir)relevância dos cristãos no mundo contemporâneo

por Márcio Rosa da Silva
retirado do seu blog Inquietações de um aprendiz

~lulu2000
Quando já estava próximo do momento em que enfrentaria a cruz, Jesus disse aos seus discípulos que quem nele cresse faria obras semelhantes às que ele tinha realizado, e ainda faria coisas maiores. Não há como ler esse texto e não ficar se perguntando como isso seria possível. Jesus transformou água em vinho, multiplicou pão e peixe e alimentou cinco mil pessoas de uma vez, ressuscitou um amigo, curou cegos, leprosos e paralíticos e morreu por amor. Então como se poderia fazer algo maior?

Tenho a impressão que existem possibilidades de isso acontecer, mas não estamos dando conta do recado. Apenas para exemplificar, cito quatro cristãos que julgo terem sido relevantes em seu tempo:

Oskar Schindler, luterano, filiado ao partido nazista, quis faturar na guerra com suas empresas, mas acabou salvando mais de mil e duzentas pessoas da morte certa. Milhares de descendentes são até hoje alcançadas por aquela ação. Ele trocou seu dinheiro por vidas. Subornou os guardas nazistas para poupar pessoas. Deu valor ao que tem mais valor e arriscou a própria pele diante de um sistema perverso.

Agnes Gonxha Bojaxhiu, mais conhecida como Madre Teresa de Calcutá, matou a fome de multidões multiplicando pães através de suas campanhas de donativos. Através de suas obras muitos leprosos receberam o toque humano no fim de seus dias, recebendo também dignidade, afeto. Muitos moribundos tiveram um fim menos terrível por conta de suas ações. Admirável. Foi premiada com o Nobel da Paz.

Giovanni di Pietro di Bernardone, conhecido como Francisco de Assis, renunciou a tudo para imitar Cristo à risca, adotando como estilo de vida a humanidade de Cristo, o Cristo humano. É tido por muitos como a maior personalidade do cristianismo depois do próprio Cristo.

Martin Luther King Jr, pastor protestante, também Nobel da Paz, mudou milhões de vidas a partir de sua luta. Quantas barreiras foram derrubadas por conta de sua crença e de sua disposição, quantos milhões de pessoas que receberam mais respeito, mais dignidade e melhores condições de vida por conta de seu sonho. Ele encarnou a verdade de que para Deus não há homem ou mulher, rico ou pobre, branco ou negro, crente ou incrédulo, mas todos são igualmente amados por Deus, e devem ser igualmente respeitados. Com essa crença enfrentou o governo do país mais poderoso do mundo. E venceu.

Gente desse tipo faz falta no meio religioso atual, tão marcado por indivíduos que buscam apenas a própria satisfação, como se Deus fosse um ídolo disponível para nos dar as coisas e satisfazer nossas vontades.

Falta-nos a fé de um Francisco de Assis, que se dispõe a apostar todas as suas fichas em Cristo e viver como Ele. Falta-nos a coragem de um Schindler que arriscou sua vida ou a de um Luther King que enfrentou o governo mais poderoso da terra. Falta-nos o compromisso de uma Teresa de Calcutá, compromisso com Deus e com o próximo. Só há compromisso com Deus e com Cristo se há compromisso com o próximo. Caso contrário, é vã a nossa religião.

Podemos ser relevantes. Temos infinitas possibilidades de fazermos obras semelhantes às de Cristo no mundo contemporâneo, basta ter sensibilidade para perceber e fé o bastante para colocar-se à disposição. Há um novo mundo possível, é preciso colocar mãos à obra!

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17 de maio de 2011

Perdeu playboy!

EBI da Nah


Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha lá, que os bravos são
Escravos sãos e salvos de sofrer
Olha lá, quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá, quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor

Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração

Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?

Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz
1 – Na música, são apresentadas duas formas opostas de levar a vida. Quais são elas? Você se identifica com alguma? 

2 – Por que é tão difícil para nós saber perder? Quando admitimos alguma derrota somos menores por causa disso? 

3 – Quem é a pessoa que mais soube “perder” nesse mundo? 

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” ( II Coríntios 12: 9 e 10) 

4 – O que podemos aprender diante desses versículos? 

“ Deus cria a partir do nada. Portanto, enquanto o homem não se reduzir a nada, Deus não poderá fazer nada com ele.” (Martinho Lutero) 

5 – O que Deus quer de nós? Por quê? 


Para pensar

O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda, disse Salomão. Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado, disse Jesus. 


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Uma ideia

Foto: Marcos Avelar


"Uma ideia que não é perigosa, não é nem digna de ser chamada ideia"


Qual foi sua última ideia perigosa?

Mão dupla

por Ludmilla


Muitas pessoas acham que ABU é só um bando de estudante junto e misturado, mas não é isso. A Aliança Bíblica Universitária é uma organização a nível nacional (e até internacional), onde os vários grupos de estudantes dispostos a levar o evangelho se organizam. Temos uma diretoria nacional, regional e até mesmo uma em cada cidade. Existem várias assessores, pessoas capacitadas que funcionam como verdadeiros pastores que auxiliam os estudantes perdidos, ajudam a abrir novas ABUs, etc. Existe até uma editora só da ABU!

Enfim, é um movimento grande que demanda esforços, pessoas, tempo, espaços, vontade, fé e, é aqui que eu queria chegar: dinheiro. O pobre e querido dinheirinho nosso de cada dia (rs). A ABU sobrevive apenas de doações, por isso é fundamental que a gente ajude com pelo menos um pouco do nosso salário (ou bolsa da universidade, ou paitrocínio...). 

A ABU lançou o projeto Mão Dupla, uma campanha para arrecadação de recursos diferente. A ideia é a seguinte: cada estudante doar R$ 10.00 por mês durante um ano. Afinal, o que é isso? O preço de um caderno, um lanche, alguns tickets do RU? Não tem como não participar ;)

Se você ficou interessado, entra no site e conheça mais, saiba direitinho como participar. E lembre-se que não é dinheiro perdido, é investido na obra de Deus, que nunca é em vão.

16 de maio de 2011

Angústia

~jtaylor688

Ó tu, minha força, por ti vou aguardar; tu, ó Deus, és o meu alto refúgio.
Salmos 59.9

Em momentos de crise, dúvidas, angústia, nos apressamos em buscar alguma solução para aquilo que está nos incomodando. Queremos agir segundo o que nossa mente acha que é o melhor, pensando que temos a solução para tudo em nossas mãos. Mas o salmista decide tomar uma atitude que serve de exemplo para nós e para os cristãos que estão enfrentando um período de instabilidade por causa de sua fé: a melhor solução é aguardar em Deus. Ele é a nossa força e nosso alto refúgio, nosso socorro em meio às lutas. Vamos sempre aguardar em Deus! 

Deborah Stafussi

10 de maio de 2011

Conversas

de Ludmilla



A moça do moka voltou outro dia. Ela sentou e fez o mesmo pedido, tinha gostado muito! Já sabia que ela era cristã, fiquei de olho. De repente ela, bem animada, puxa conversa com um cara sentado numa mesa próxima, parecia estrangeiro. Quando passo perto eu ouço alguma coisa a ver com Deus, mas não peguei bem o assunto. Olhei pro rapaz, pensando que ele estivesse talvez incomodado pela abordagem, mas ele parecia interessado. Logo a moça pega a sua cadeira e passa de vez para a outra mesa, o assunto tava rendendo! 

Fiquei olhando todo o desenrolar da história com um misto de admiração e até uma ponta de inveja, como ela conseguia falar tão naturalmente de assuntos espirituais, quando eu tenho a maior dificuldade? Isso me fez lembrar a história de Jesus com a mulher samaritana (em João 4). De um pedido tão simples que deu início à conversa (“pode me dar um pouco de água?”), Jesus falou de coisas muito mais profundas, e mexeu profundamente com a vida da mulher.

Talvez o problema seja também que hoje em dia nossas conversas são muito superficiais. Repare bem: quando encontramos alguém já temos assuntos pré-definidos: a prova na quinta, o quanto hoje foi cansativo, o show que vai ter mês que vem, o filme que passou, o tempo. Raramente paramos pra falar dos nossos problemas familiares, nossas dúvidas existenciais, nossas ansiedades, ou o quanto você se emocionou vendo o mendigo na rua. Talvez a gente não fale sobre isso porque nem sequer pensamos nisso. A vida é a maior correria, ninguém liga.

Será que um dia a gente vai parar e olhar as nuvens formando imagens no céu?

C. S. Lewis: sexo reprimido

Da coletânea “Um ano com C. S. Lewis”
Retirado do livro “Cristianismo puro e simples”

C. S. Lewis: sexo reprimido
 
As pessoas muitas vezes compreendem mal o que a psicologia ensina sobre a “repressão”. Ela nos ensina que sexo “reprimido” pode se tornar perigoso. Porém, a palavra “reprimido” é usada aqui como um termo técnico; ele não significa “suprimido”, no sentido de “negado” ou “recusado”. Um desejo ou pensamento reprimido é o que foi lançado no subconsciente (geralmente na infância) e que agora se apresenta à mente apenas de forma disfarçada e irreconhecível. A sexualidade reprimida não parece ao paciente sequer uma sexualidade. Quando um adolescente ou adulto está empenhado em resistir a um desejo consciente, ele não está lidando com uma repressão, nem correndo o menor perigo de criar uma repressão. Pelo contrário, os que tentam seriamente ser castos são mais conscientes, e logo conhecerão muito mais da sua própria sexualidade do que qualquer outra pessoa. Eles passam a conhecer seus desejos, da mesma forma que Wellington conhecia Napoleão, ou Sherlock Holmes conhecia Moriarty; da mesma forma que um caçador de ratos conhece ratos, ou que um encanador entende de encanamentos. A virtude – mesmo aquela só pretendida – traz luz; o vício gera nevoeiros.

C. S. Lewis: possível ou impossível?

Da coletânea “Um ano com C. S. Lewis”
Retirado do livro “Cristianismo puro e simples”

C. S. Lewis: possível ou impossível?


Muitas pessoas desanimam diante de todas as tentativas sérias de experimentar a castidade cristã, porque acham (antes mesmo de tentar) que ela é impossível. Porém, quando algo deve ser realizado, ninguém jamais deve pensar em termos de possibilidades e impossibilidades. Diante de uma questão opcional formulada em uma prova, costumamos levar em conta se estamos em condições de realizá-la ou não: diante de uma questão compulsória, temos de fazer o melhor que pudermos. Você poderá obter alguns pontos por uma questão imperfeita: certamente não ganhará nada se deixar a questão em branco. Isso não vale apenas para exames, mas também para a guerra, para a escalada de montanhas, para as lições de skate, de natação ou de bicicleta; e até na hora de prender um colar apertado com os dedos gelados, as pessoas geralmente fazem coisas que lhes pareciam quase impossíveis antes de tentar. É maravilhoso ver o que você é capaz de fazer quando é obrigado a fazê-lo.

Podemos, de fato, ter certeza de que a castidade perfeita – da mesma forma que a caridade perfeita – jamais será alcançada por um simples esforço humano. Você tem de pedir ajuda de Deus. Mesmo ao fazê-lo, pode parecer que não houve ajuda nenhuma ou que você recebeu menos ajuda do que estava precisando. Não importa. Peça perdão depois de cada falha, levante-se e tente de novo. Muito frequentemente, o que Deus nos ajuda a conquistar primeiro não é a virtude em si, mas somente a capacidade de sempre tentar de novo. Pois, não importa quão importante possa ser a castidade (ou a coragem, ou a veracidade, ou qualquer outra virtude), esse processo nos ajuda a treinar os hábitos da alma, que são os mais importantes. Ele cura as nossas ilusões sobre nós mesmos e nos ensina a depender de Deus. Por outro lado, aprendemos que não podemos confiar em nós mesmos nem em nossos melhores momentos, e que também não precisamos nos desesperar, mesmo na pior das situações, já que as nossas falhas estão perdoadas. A única atitude fatal seria sentar-se comodamente, contentando-se com qualquer coisa menos que a perfeição.

Continua em C. S. Lewis: sexo reprimido

9 de maio de 2011

C. S. Lewis: satisfazer desejos

Da coletânea “Um ano com C. S. Lewis”
Retirado do livro “Cristianismo puro e simples”

C. S. Lewis: satisfazer desejos
 
Nossas naturezas distorcidas, os demônios que nos tentam, e toda a propaganda contemporânea do prazer conspiram para nos fazer sentir como se os desejos aos quais estamos resistindo fossem tão “naturais”, tão “saudáveis” e tão razoáveis que seria quase perverso e anormal resistir a eles. Cartazes e mais cartazes, filmes e mais filmes, novelas e mais novelas, associam a ideia da satisfação dos desejos às ideias de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor. 

Na realidade, essa associação não passa de uma grande mentira. Como todas as mentiras poderosas, essa é baseada na verdade, reconhecida anteriormente, de que o sexo em si (com exceção dos abusos e obsessões que o cercam) é algo “normal” e “saudável”. A mentira está na sugestão de que qualquer ato sexual ao qual possamos ser tentados a qualquer momento também é saudável e normal. Ora, isso é uma bobagem, sob qualquer ponto de vista, mesmo fora do cristianismo. A entrega a todos os desejos obviamente leva a impotência, doença, inveja, mentira, disfarce, e a tudo que é oposto a saúde, ao bom humor e a franqueza.

Continua em C. S. Lewis: possível ou impossível?

C. S. Lewis sobre sexo

Da coletânea “Um ano com C. S. Lewis”
Retirado do livro “Cristianismo puro e simples”

C. S. Lewis sobre sexo


A castidade é a menos popular de todas as virtudes cristãs. Não há como escapar dela; a regra cristã é: “Ou o casamento, com total fidelidade ao cônjuge, ou a abstinência total”. Isso é tão difícil e contrário aos nossos instintos que, obviamente, ou o cristianismo está errado, ou o nosso instinto sexual, como é hoje, está errado. Ou uma coisa, ou outra. É claro que, como cristão, acredito que é o instinto que está errado.


Porém, tenho outras razões para pensar assim. O propósito biológico do sexo é gerar filhos, da mesma forma que o propósito biológico de comer é alimentar o corpo. Agora, se comermos quando bem entendemos, é quase certo que acabaremos comendo demais. Mas não além dos limites. Uma pessoa pode até comer por duas, porém, não será capaz de comer por dez. O apetite pode até extrapolar um pouco o seu propósito biológico, mas não extraordinariamente. Se um jovem saudável resolvesse satisfazer o seu apetite sexual sempre que quisesse, e se todo ato sexual gerasse um bebê, então, em dez anos, ele seria facilmente capaz de povoar um vilarejo. Um apetite desses iria muito além de sua função, de forma ridícula e ilógica. 

Ou veja de outra forma. Imagine uma grande plateia reunida para ver um strip-tease, isto é, uma mulher despindo-se em um palco. Agora, suponha que você chegasse a uma vila onde seria possível encher um teatro apenas trazendo para o palco um prato coberto e levantando o pano bem devagar, deixando todo mundo ver, pouco antes do apagar das luzes, que ele contém um bom pedaço de carne de carneiro ou de bacon. Será que você não pensaria que naquele lugar há algo errado com o apetite por comida? E um ser que tivesse sido criado em um mundo diferente do nosso não acharia que algo igualmente estranho está acontecendo em relação ao instinto sexual entre nós?

Continua em C. S. Lewis: satisfazer desejos

5 de maio de 2011

Pensamentos em um café

 por Ludmilla

~i-m-O-p

Eu trabalho em um café em BH, e hoje, ao limpar uma das mesas, percebi que a moça tinha deixado lá uma página de agenda toda escrita. Não sei se foi de propósito, ou foi alguma anotação que acabou esquecida. Achei bem interessante os pensamentos que uma pessoa pode ter ao tomar alguma coisa sozinha em uma cafeteria. Leiam:

" Viva esses dias intensamente 
Viva para Deus
Meu irmão estamos caminhando p/ o final de todas as coisas sinais inequívocos estão por toda a parte.
Na rua vemos a densidade das trevas.
Dificilmente vc acorda e tem um dia gostoso e bom.

Está denso, tenebroso. O mundo corrompido, e a tecnologia a ciência cada vez mais automatizando as pessoas. 

O que Deus quer p/ vc? Já se perguntou?

Para onde está indo? Teoria evolucionista já fora descartada até mesmo por graduados sobre a égide explanada.
Busque a Deus. É tempo de buscar a Deus até que faça chover justiça sobre vós. Busque-o, agarre-se a ele.
Ele quer se relacionar com vc, te chama à intimidade, ele tá fazendo um convite cordial a todos.
Seu melhor amigo não pode ser um homem, uma mulher, seu melhor amigo hoje tem que ser Deus. É o único que não vai te trair, é o único que ñ falhará jamais com vc. Se você se apegar a ele, serás guardado! "
Moça do moka

Nas laterais do papel pode-se ler: 
"Jesus, morreu e ressuscitou p/ te salvar..."
"Jesus está voltando, volte-se antes p/ ele..."
"Jesus te ama e ele é a expressão viva do amor!"


ps: mantive os erros gramaticais e as palavrinhas encurtadas, mas não aguentei e mexi na pontuação rs

4 de maio de 2011

Trote do Abraço 2011/1

por Ludmilla

No dia 26 de março desse ano, um sábado à noite, tivemos em Ouro Preto mais uma edição do Trote do Abraço (qual edição mesmo?).


Abrimos o Trote com a deliciosa música do Chimarruts, “Do lado de cá”, e logo em seguida coube à nossa elegantíssima Napauria a tarefa de apresentar a ABU e o Trote do Abraço para os nossos convidados.

Estrelaram no teatro nossos atores Edvar, Flávio e Kelvin, como o trio principal do programa CQC (Custe o Que Custar), juntamente com Laine no papel de Mônica Iozzi, Felipe (Fisication) como Rafael Cortez, e participação especial do Rick que interpretou ele mesmo.

Durante o teatro houveram diversas entrevistas com os participantes do Trote, e todos tiveram direito a brindes, além de um Kit Bixo para os novatos. Durante todo o Trote houveram muitas entrevistas engraçadas e pessoas acanhadas pegas de surpresa (pessoalmente adoro isso).


Quem deu a palestra foi um ilustre convidado de Viçosa, Lucas Rolim! Ele falou um pouco sobre a esperança que a gente pode ter mesmo quando nos vemos de frente a tragédias, e como ele enxerga essa esperança no cristianismo. É importante não negar a humanidade do sofrimento, fingindo simplesmente que tudo "está bem", mas assumi-lo, ao mesmo tempo em que é preciso lutar contra todas as injustiças, e todo tipo de mal que prejudica o ser humano.

Para finalizar, tivemos o nosso já tradicional pão de queijo e refri para os convidados, durante um agradável papo a céu aberto.


Obrigado a todos que trabalharam para que este Trote fosse possível, e claro, a todos que foram lá prestigiar! Semestre que vem tem mais ;)




PS: destaque para a nossa também tradicional música dos cursos, com um singelo pedido à UFOP de não adicionar mais nenhum curso nos próximos anos, senão a música vai durar horas! (rs)

Reconhecendo o novo homem em Cristo

Autor: C. S. Lewis
Retirado do livro Cristianismo puro e simples


O novo passo já foi e continua sendo dado. O novo homem já se encontra por toda a terra. Alguns, como admiti, são quase irreconhecíveis; mas outros são facilmente reconhecidos. De vez em quando os encontramos. Sua própria voz e seu rosto são diferentes dos nossos: mais fortes, mais calmos, mais felizes, mais radiantes. Começam onde a maioria de nós desiste. Eles são, como eu disse, reconhecíveis; acontece que você precisa levar em conta o que está procurando. Eles não têm nada a ver com a ideia de "pessoas religiosas" que você deve ter formado a partir das suas leituras. 

Eles não costumam chamar atenção sobre si mesmos. Você tende a pensar que está sendo amável com eles, quando na verdade, eles é que estão sendo amáveis com você. Eles o amam mais do que as outras pessoas, mas necessitam bem menos de você. (Temos de superar o desejo de ser necessários; em algumas pessoas bondosas, especialmente as mulheres, essa é a tentação mais difícil de resistir.) Eles normalmente parecem ter bastante tempo, e você ficará se perguntando como conseguem. Depois de ter reconhecido um deles, será mais fácil reconhecer o próximo.

E eu suspeito que eles se reconhecem imediatamente e de forma infalível, independente de cor, sexo, classe, idade ou até mesmo credo. Nesse sentido, tornar-se santo é como aderir a uma sociedade secreta. Em suma, deve ser muito divertido.


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