29 de setembro de 2011

Trote do Abraço nesse sábado

No próximo sábado, dia 01 de outubro (depois de amanhã!) vamos ter mais uma edição do Trote do Abraço. 

É um evento que funciona como recepção aos calouros da UFOP, mas também são bem-vindos veteranos, ouropretanos, familiares, sogra, cachorro... :) Lá vamos ter muita música, brincadeiras, brindes, palestra, entrevistas, e pra fechar com chave de ouro, um lanche pra ser degustado em meio a bastante conversas e novas amizades.

O horário do Trote é 19:00, e o local vai ser o auditório anexo ao Museu da Inconfidência, lá na Praça Tiradentes (na dúvida, pergunte pra alguém ;) Mas não tem erro, estando de frente ao museu, é só olhar pra esquerda e lá está; vai ter cartazes também).


23 de setembro de 2011

Cinturão Incorruptível

EBI de Lorena Bueno



Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, porém para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. (I Coríntios 9: 24-27)



Rogério Nogueira Minotouro Theme


Pregador Luo

O Sonho tá forte, tá firme, tá limpão


O sonho é a meta, o sonho é ser campeão


Com ajuda de Deus, com ajuda do meu irmão


Com ajuda dos amigos e com determinação


Com a força da minha equipe


Nogueira Team verdadeira tropa de Elite

Quando adolescente vendo na TV as lutas Tulho FC

Percebi que era aquilo que eu queria ser

Era ali que o ídolo começa a nascer

Vou manter uma postura e uma conduta exemplar

Todo mundo vai ver e vai respeitar

Vou mostrar pelo que vale apena lutar

Relembre o campeão que eu costumava admirar

Amaury Bitteti, Murilo Bustamante, Fábio Gorgel, Carlos Barreto

Nomes de respeito, homens de conceito

Inspiram meu coração a buscar vitória

E ser um campeão que nem uma segunda a história

Fome de vitória


1- O que um atleta e um cristão têm em comum?
2- Em I Coríntios, Paulo diz que o atleta em tudo se domina. O que ele quer dizer com isso?
3- O que você, como cristão (ou não) ainda deve dominar, em si mesmo, para alcançar a coroa incorruptível?
4- Minotouro tomou alguns lutadores como exemplo para se tornar um grande lutador, quem é seu exemplo e em quais características você se espelha?


Para refletir: Vamos treinar?

17 de setembro de 2011

Vem cá... eu te conheço?!

EBI retirado do site da ABUB

“Eu aprendera, pois, uma segunda coisa, importantíssima: o seu planeta de origem era pouco maior que uma casa! Não era surpresa para mim. Sabia que além dos grandes planetas - Terra, Júpiter, Marte ou Vênus, aos quais se deram nome - há centenas e centenas de outros, por vezes tão pequenos que mal se vêem no telescópio. Quando o astrônomo descobre um deles, dá-lhe por nome um número. Chama-o, por exemplo: “asteróide-3251″.
Tenho sérias razões para supor que o planeta de onde vinha o príncipe era o asteróide B 612. Esse asteróide só foi visto uma vez ao telescópio, em 1909, por um astrônomo turco. Ele fizera na época uma grande demonstração da sua descoberta num Congresso Internacional de Astronomia. Mas ninguém lhe dera crédito, por causa das roupas que usava. As pessoas grandes são assim. Felizmente para a reputação do asteróide B 612, um ditador turco obrigou o povo, sob pena de morte, a vestir-se à moda européia. O astrônomo repetiu sua demonstração em 1920, numa elegante casaca. Então, dessa vez, todo o mundo se convenceu. Se lhes dou esses detalhes sobre o asteróide B 612 e lhes confio o seu número, é por causa das pessoas grandes. As pessoas grandes adoram os números. ” (O Pequeno Príncipe)

O astrônomo apresentou uma grande descoberta, mas não acreditaram nele por conta de um julgamento de valor. Você já passou por uma situação semelhante? 

“E, chegando à sua pátria, ((Jesus)) ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam:
- De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? –
E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse:
- Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. -
E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.”
Evangelho segundo Mateus 13:54-58

O que as pessoas reconheceram em Jesus? O que Jesus quis dizer ao afirmar que não existe profeta sem honra, a não ser em sua pátria e em sua casa? Quais as semelhanças e diferenças entre a situação do astrônomo turco e o caso de Jesus? 

REFLEXÃO: Como aconteceu com o astrônomo turco, nós costumamos julgar as pessoas pelo que elas são ou pelo que elas aparentam? Como poderíamos mudar isso? Você tem desvalorizado alguém por ser uma pessoa muito próxima?

16 de setembro de 2011

EM GREVE

EM GREVE
EBI da Nah Vale
Um pouco de história...
Ø Revolução industrial na Europa;
Ø Condições de trabalho precárias;
Ø Denúncias contra o capitalismo selvagem;
Ø Organização do operariado na forma de sindicatos;
Ø Protestos (incluindo a greve);
Ø Avanços sociais: direito à greve, à sindicalização, aposentadoria, limite à jornada de trabalho, férias, previdência social, ...

A Constituição Federal, em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, “competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender.”

“5.Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; 6.Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; 7.Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. 8.Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. 9.E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.” (Efésios 6: 5-9)

1) Para você, qual deve ser nosso posicionamento como cristãos? É errado um cristão entrar em greve?

2) É justo que o cristão ou qualquer outro funcionário que não participou de uma greve receba a vantagem reivindicada nela, caso seja atendida?
(Esta pergunta foi feita para ver a incoerência entre a atitude de não fazer greve baseada em argumentos religiosos e a atitude de aceitar um beneficio que não lhe é de direito)

3) Qual a melhor forma de lutar pelos nossos direitos?

4) Qual foi a atitude de Jesus perante as injustiças?

5) Como você vê o posicionamento dos cristãos hoje perante a política e a questão social? Você acredita que é esse o comportamento que Jesus espera de nós?

(Não deflagrarei mais greve, meu salário é justo, não reivindicarei meus direitos e serei alienado ao sistema.)

Um exemplo...
Martin Luther King, Jr. foi um importante pastor evangélico e ativista político norte-americano. Lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo. Defendia a luta pacífica, baseada no amor ao próximo, como forma de construir um mundo melhor, baseado na igualdade de direitos sociais e econômicos. Posteriormente, o valor de suas ações, foi mundialmente reconhecido com a consagração do Prêmio Nobel da Paz que lhe foi concedido em 1964, cujo valor, cerca de cinqüenta mil dólares, ele destinou aos movimentos em prol dos direitos civis. Ele foi assassinado em 4 de abril de 1968 por um segregacionista do sul, chamado James Earl Ray.
Em 1986, foi estabelecido um feriado nacional nos Estados Unidos para homenagear Martin Luther King, o chamado Dia de Martin Luther King - sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima ao aniversário de King. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi cumprido em todos os estados do país.

Para pensar...
"O que mais preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (M. Luther King)

13 de setembro de 2011

11 de setembro de 2001

EBI de Milena Kellen

“A 11 de setembro de 2001, entre as oito e as dez da manhã, os Estados Unidos da América sofreram o maior ataque terrorista de sempre. Dois aviões de passageiros foram desviados da sua rota normal e colidiram intencionalmente com as duas torres do World Trade Center em Nova Iorque. As explosões e consequentes incêndios provocaram graves danos nos arranha-céus que desabaram num curto espaço de tempo. Mais tarde, como consequência do desabamento das torres, outro edifício ruiu. Para além destes dois aviões, um terceiro avião foi também desviado da sua rota indo embater no Pentágono em Washington. A colisão provocou uma forte explosão e uma parte considerável do edifício ficou danificada. Um outro avião foi também desviado mas acabou por se despenhar sem atingir o seu objetivo.”

1) Onde você estava naquela hora?

2) Quais foram os impactos dessa atrocidade no país e no resto do mundo? Porque isso nos afetou tanto?

3) Você se lembra de alguma outra tragédia que tenha chocado o mundo dessa forma?

“Em 11 de setembro de 1973, há 33 anos, um golpe de Estado realizado pelas classes dominantes chilenas derrubou o governo da Unidade Popular, presidido por Salvador Allende. A ponta de lança do golpe foram as Forças Armadas sob a direção do general Pinochet, que teve o apoio do imperialismo, do governo dos EUA, e foi articulado e financiado pela CIA e pelas transnacionais norte-americanas. E contou também com o apoio dos governos ditatoriais latino-americanos, inclusive o Brasil, associados com o imperialismo norte-americano na "Operação Condor". O aparelho militar-policial do Estado chileno realizou um dos maiores banhos de sangue contra um povo nas últimas décadas na América Latina.”

4) Porque se fala tanto na tragédia norte-americana, e a dor dos chilenos não é levada em consideração?

“Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas, do primeiro massacre por armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.”


5) Em termos numéricos, cerca de 3 mil norte-americanos morreram no atentado às Torres Gêmeas. Já no Japão, o número de vítimas foi 220 mil, a maioria civis, sem considerar aqueles que foram atingidos fatalmente pela radiação após o ataque. Se todos são igualmente seres humanos, porque a tragédia dos Estados Unidos ganha maior relevância?

6) Diante de tamanha violência dirigida a pessoas que, em primeira instância, são inocentes, o que pode ser feito para evitar que novas tragédias como estas aconteçam?

Para refletir:
“(..)se possível, no que depender de vós, tende paz com todos os homens;”
Romanos 12:18

8 de setembro de 2011

As crônicas da ABU na universidade: D. Bonhoeffer, Clarisse Lispector e René Padilla.

[Texto escrito por Diego Ferreira , estudante de História na UFF]


Mais uma vez reivindicações surgem por todas as partes do Brasil através de protestos no contexto das universidades públicas”, diz a manchete de jornal de hoje na mão de Bonhoeffer.

Aviso aos navegantes desavisados (desavisados não creio de todo), atualmente temos por volta de 12 instituições públicas brasileiras de ensino superior em situações de greve e ou passando por algum tipo de intervenção às suas rotinas cotidianas (passeatas, operação tartaruga, atos públicos, reitorias ocupadas, bandejões (RU’s) fechados e etc). Isso para não falar das questões de outros países como a Espanha e o Chile que enfrentam hoje questões semelhantes no setor da educação. 

Tais instituições, de modo geral, estão diante de vários problemas, e eles se somam e se convergem a uma problemática superestrutural: a crise econômica mundial, que afeta os governos nacionais, que por sua vez preferem diminuir os gastos públicos cortando verba dos setores "supérfluos", um deles, a educação. Desse modo surge aquela velha relação entre ação e reação: o governo faz isso e os setores da sociedade prejudicados justificadamente reagem como podem, ou seja, no que tange a UFS, a UFMT, a IFBA, a UFSM, a UFAM, a UFRGS, a UEM, a UFSC, a UFES, a UFPA até semana retrasada e a minha querida UFF, têm enfrentado problemas principalmente com as faltas de estrutura em seus campi (falta de prédios, salas de aula, bandejão ou R.U, professores, reajustes salariais e enfim, a lista das faltas é grande). E eu nem comecei a falar do REUNE, programa do governo federal que propõe ampliar o ingresso e expandir a universidade pública, mas que tem se mostrado um mero acumulador de alunos sem ampliação da estrutura da universidade. Mas eu sei que isso você já ouviu em algum lugar. 

- Tá, mas o que isso tem a ver com a ABU? 

O querido poeta Mário Quintana tem uma frase lapidar: “O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso”. Faço desse texto um desabafo. Tenho tido muitos problemas para compreender esse “problema pior”, apresentado por Quintana, sobretudo quando tento me achegar a Deus através de “louvores” que negam a realidade parecendo ser esse o caminho da morada do pai. Nesse momento um trecho de uma obra de Clarisse Lispector me parece bem mais profético, intitula-se “A Vitória Nossa de Cada Dia” e ela diz:

“Olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceitado o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que não tenha sido catalogada. (...) Não nos temos entregue a nós mesmos(...)
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer a sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios.(...) Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gaffe. Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer «pelo menos não fui tolo» e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.”
Profético porque creio que esse trecho me arranca a alma do corpo e a leva para Deus. Que me desperta em minha realidade para além das coisas que converso com meu grupo da ABU, das leituras, coisas e pessoas que tive contato durante minha vida de universitário abuense, que me fizeram mais humano do que imaginava que seria possível, um humano voltado para Cristo. 

Profético porque me desperta talvez para como estamos enquanto Instituição Nacional, revelando essa dualidade de estar com tal intensidade nas universidades do Brasil afora e mesmo assim se posicionando tão pouco. Cantando os momentos bons de ter estudado em cursos de férias Amós e a questão da JUSTIÇA e ainda assim continuar tão alheios.

Não gostaria de fazer desse texto um simples chamamento ao “engrossar das fileiras dos militantes” nos espaços que temos para isso na universidade, institucionalizados ou não. Sei que a realidade é complexa, a falta de tempo nos assalta sempre, os prazos, as dinâmicas de vida, nossos gostos pessoas, nossos conhecimentos, - nossos... nossos... nosso, meu. Assim como sei que ler isso até agora pode ser enfadonho, - prometo serei breve. Por favor, reajam a esse texto de algum modo!

A Assembléia Mundial da CIEE teve o tema “Senhor do Universo, Senhor da Universidade”, o Curso de Férias teve o tema “Justiça Seja Feita”, temáticas bonitas, frases de efeito legais, eventos que foram um sucesso, estamos felizes por isso. Certa vez tive o privilégio de conseguir uma dedicatória de René Padilla em um livro seu, ele escreveu: “que a palavra de Deus seja carne em seus ossos”, essa é a vitória que a cada dia eu quero alcançar. 

Mas e ai, o que nós consideramos A Vitória Nossa de Cada Dia?

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