29 de novembro de 2011

Não pode!


por Paulo Brabo
retirado do site Bacia das Almas


“Se não são sofisticados o bastante para entender as minúcias da teologia em que se fundamentam,” raciocinam os líderes religiosos com relação ao seu rebanho, “que pelo menos não caiam naquelas transgressões mais severas. Façamos uma lista”.

Postando-se muito acima dessas mesquinharias, Jesus recusava-se, por um lado, a gastar um instante que fosse do seu tempo expondo ou discutindo teologia. Era contando histórias que ele desfiava indicações sobre a natureza e os desafios do Reino. Era no calor sem sofisticação de estradas, de refeições, de curas e de abraços – no calor da vida real – que ele mostrava como o Reino se deveria viver.

17 de novembro de 2011

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(O que você anda compartilhando?)

Notícias da ABU na Itália

Escrito por: Gea Mazzarella
Traduzido por: Ludmilla Freitas
Retirado de: GBU Italia


Do 28 de março ao 2 de abril 2011 aconteceu em Siena um “projeto piloto”: a Semana Evangelistica Nacional (o títolo da semana era “thebook”). No mundo da IFES (International Fellowship of Evangelical Students) já existem eventos desse tipo, assim estamos felizes de usar essa idéia também na Itália. A GBU (Gruppi Biblici Universitari – Grupos Bíblicos Universitários) de Siena hospedou representantes dos grupos de Turim, Roma, Nápoles, Chieti/Pescara, Pisa e Florença. Eis o relatório de Gea, a coordenadora da ABU de Nápoles.


Resumir todo o tempo que passamos em Siena é realmente difícil, mas vou tentar! O dia começava com o café da manhã juntos e o estudo sobre Atos 1-4: cada dia analisamos um capítulo. Foi útil e edificante refletir sobre as motivações e os modos que os primeiros cristãos tinham de evangelizar. A observação que foi frisada mais de uma vez é que os discípulos (principalmente Pedro e João) nunca separavam o anunciar o Evangelho do demonstrá-lo nas suas ações. O evangelismo, para a glória de Deus, era o produto natural do ser cristão.

Nos perguntamos sobre nosso modo de viver o evangelismo na universidade, do amor que deve motivar nossas amizades e da necessidade de pedir constantemente a ajuda do Espírito. Depois da reflexão matutina, passávamos algum tempo orando. Depois disso íamos nas universidades para fazer pesquisas e distribuição de folhetos para convidar os estudantes aos vários eventos. Foi muito bom passar da teoria (aquilo sobre o que tínhamos refletido) para a prática (evangelizar) todos juntos, unidos no mesmo objetivo! Agradeço a Deus que nos deu a oportunidade de falar com tantas pessoas, e não somente falar, mas sobretudo, de evangelizar e fazer amizades.

De tarde ficamos ocupados em discussões temáticas como: Igreja, poder luxuoso: o que Deus pensa disso? Deus odeia o sexo? A religião causa a guerra?

Não houve muita participação como se esperava, mas foi encorajador ver o envolvimento de alguns estudantes que vinham sempre nos encontros, e de outros que participavam só ouvindo ou debatendo com interesse. Cada noite foi organizado um evento. Na quarta-feira nós projetamos o filme “Inception” e a sala ficou lotada com muitos estudantes que, depois de uma breve discussão em grupinhos, puderam ouvir a mensagem do Evangelho. Nas outras noites não tivemos o mesmo número de pessoas, mas de qualquer forma o Senhor nos deu ocasião para anunciar a Sua Palavra.

Glória a Deus porque alguns estudantes deixaram o endereço e-mail para receber informações sobre os encontros organizados pela GBU e outros para começar um estudo sobre as bases do cristianismo.
Para mim foi encorajador notar como os estudantes, mesmo se em um primeiro momento ficavam perplexos e desconfiados pelo tema proposto, depois escutavam e tinham vontade de aprofundar e discutir o assunto. Às vezes nós somos pouco corajosos porque não somos guiados pelo Espírito Santo, mas sim pelos nossos medos e inseguranças ditados pelo egoísmo de viver uma vida cômoda.

Eu teria outras coisas para contar, mas agora vou parar porque senão as “poucas linhas” (que agora não são mais poucas) vão se transformar em um texto que ninguém vai ler! E também porque acredito ter escrito aquilo que mais me marcou.

Quero só concluir agradecendo de verdade os meninos da GBU de Siena pela sensibilidade e amor pela obra de Deus nas universidades! Agradeço a Deus também pela união que tivemos como grupo. Não nos conhecíamos bem, éramos um grupo heterogêneo que o Senhor mudou para homogêneo e harmonioso na colaboração para a Sua glória!

8 de abril de 2011
Gea Mazzarella – GBU Nápoles

15 de novembro de 2011

Crombie - Convívio

Música para ouvir num fim de tarde, bebendo um suco geladinho

 Convívio
        (Crombie)



Eu me conheço mais 
Olhando pra você, eu vou
Descobrindo quem sou
E penso agora no que você vê.

O que me diz de mim

O que eu não reconheço, sem você
Eu não me enxergo bem
Se vivo a vida sem querer saber de mais ninguém.

Pois não há bom proveito nos dias aqui

Quando o coração anda distante, triste, frio e sem amar.
Em você eu tenho o que falta em mim.
E descubro o que tenho de melhor pra lhe oferecer.

Enquanto a gente conviver...
 

8 de novembro de 2011

Segunda feira de manhã

por Ludmilla


Ninguém sai de casa numa segunda feira de manhã pensando em morrer.
Mas nessa segunda feira essa pessoa que desconheço atravessou a rua no sinal vermelho, e não calculou que o carro que vinha em sua direção estava em boa velocidade. Quando viu que o carro estava próximo demais tentou correr, mas isso só desorientou o motorista que não pôde desviar. O corpo humano atingido por um carro teve uma semelhança terrível com um boneco qualquer que poderia ter sido usado em um filme barato. Como somos fracos e passageiros! E como é bom estar por aqui ainda, aproveitando a vida e as pessoas em nossa volta. Falta a gente valorizar o que tem, aproveitar os dias. Não acredito que eu e você, que está lendo, estamos vivos por acaso. Ainda temos muito o que ver, fazer e viver.

Deus de perguntas

 
"Algumas vezes o inexplicável lado de Deus me deixa louca,
porque frequentemente não entendo o motivo dele permitir algumas coisas"

Por Dawn Zemke
Traduzido por Sulamita Ricardo
Retirado do site Cristianismo Hoje


Algumas vezes exponho os mistérios de Deus. Que ele sempre existiu e sempre vai existir. Que ele é Pai, Filho, Espírito Santo, três em um. Que ele criou nosso incrível planeta – oceanos, montanhas, desertos e uma inacreditável variedade de vida selvagem, para não mencionar as pessoas. Como embrulho meu cérebro em volta de tudo isso? Sinto uma indefinível e enigmática parte da natureza de Deus me mandando um calafrio abaixo da espinha e me lembrando como verdadeiramente ele é grande - e como abençoada sou porque ele não somente toma conta de mim, mas me conhece intimamente.

Algumas vezes, entretanto, esse mistificante e inexplicável lado de Deus me deixa louca, porque freqüentemente não entendo o motivo dele permitir algumas coisas. Por que maravilhosos e amorosos casais permanecem sem filhos e outros concebem e jogam fora bebês sem uma boa razão? Por que um homem que nunca tocou um cigarro morre de câncer de pulmão enquanto um fumante de dois maços por dia vive até uma idade mais avançada? E por que uma mulher bondosa e fiel como minha mãe deve esperar a morte do marido e a da filha pequena enquanto outras pessoas permanecem intocáveis por tragédias durante toda a vida?
Eu sei, eu sei - nós estamos vivendo em um mundo caído, experimentando a conseqüência do seu pecado. Eu reconheço que Deus está sempre no controle, mesmo quando sinto como se ele tivesse perdido a equação. E acredito em sua promessa que o seu plano é “prosperar e não danificar, planos de me dar esperança e um futuro” (Jeremias 29:11).

Isso não significa que eu tenha que gostar disso. E definitivamente não significa que eu não experimento momentos de dúvida, quando eu grito, “Por que Deus? Como você pode? O que você estava pensando?”
Eu costumo me sentir culpada por alguns pensamentos. Depois de tudo, Deus é... Deus. Seus caminhos são além da minha compreensão, certo? É meu trabalho como sua filha ter uma fé inabalável Nele. Acreditar sem questionar.

Ou talvez não.

No capítulo 11 do seu evangelho, João conta a história de Jesus ressuscitando seu amigo Lázaro. Por anos eu me fixei no milagre - Jesus trouxe o homem da morte - e nunca noticiei o drama por trás das cenas.

João nos conta que Jesus amou Lázaro e suas duas irmãs, Maria e Marta. Quando recebeu a notícia que Lázaro estava doente, ele não correu para lá. Na verdade, ele esperou dois dias inteiros antes de pegar a estrada. Quando chegou à cidade de Lázaro, o homem já estava morto há quatro dias.
Agora aqui é onde a história fica interessante. Quando a notícia que Jesus estava perto chegou, Marta foi ao seu encontro. Mas não Maria. Essa mulher que amava muito Jesus, que comprou um perfume caro para pôr em seus pés e secou-os com seus cabelos, ficou em casa. Jesus teve que perguntar por Maria. E mesmo que ela tenha respondido imediatamente ao seu chamado, suas primeiras palavras me falam sobre o estado da sua mente : “Senhor, se você estivesse aqui, meu irmão não teria morrido” (João 11:32). Em outras palavras “Como você pode levar tanto tempo para chegar aqui, Jesus? O quê você estava pensando?”

Eu então me identifico com Maria, porque estaria fazendo a mesma pergunta. Como deve ter sido terrível para ela, assistindo seu irmão ficar cada vez mais doente, e finalmente morrer, e Jesus nunca vir. Falei sobre se sentir desapontada.

O que eu realmente amo nessa história, entretanto, é a reação de Jesus. Ele é profundamente movido pelo desgosto de Maria. E ele ressuscita Lázaro. O que ele não faz é desprezá-la por seus questionamentos.

E isso traz conforto para meu coração duvidoso e questionador. Como Jesus entendeu a questão de Maria, eu acredito que ele entende a minha. Depois de tudo, ele me criou e me conhece - como diz o Salmo 139 - ele “percebe os meus pensamentos de longe”.

Eu tenho acreditado cada vez mais que enquanto Deus quer minha obediência, ele não requer que eu dê isso sem pensar. Como algum bom pai, ele ouve pacientemente minha questões e faz o melhor para respondê-las. E como qualquer criança, eu não vou ter sempre habilidade para entender essas respostas.

Mas, olhando para a Bíblia, estou em boa companhia. Moisés deu a Deus um período de sua vida antes de concordar em voltar ao Egito. Jonas não somente questionou o plano de Deus, como fugiu dele. E até Jesus, perfeitamente submisso à vontade do Pai, checou duas vezes para estar certo que não havia outra maneira de cumprir sua tarefa.

Algum dia eu vou trocar esse corpo finito por um infinito, e com isso eu vou ganhar entendimento completo do perfeito plano de Deus. Mas até esse dia vir, é bom saber que a paciência de Deus não irá acabar. Que ele não somente entende e aceita todas as minhas questões, ele me ama apesar delas. 

5 de novembro de 2011

#Gênesis 2:18 / Solidão




Sozinho Sem Solidão
Do tamanho de um punho fechado
Meu coração do tamanho que o fermento dá ao pão
Um sentimento estranho
Desde dentro rasga um vão
Planta que nasce do grão
Planeta de uma explosão
Do tamanho, tamanho de um sonho
Não sei onde ponho
Montanha, chão
Caminho sem direção
Fogo sem lenha
Sozinho sem solidão
Música: Sozinho Sem Solidão/Jair Oliveira

¥       O que você entende por estar "sozinho", "em solidão"?
¥       Você já se sentiu assim?
           
"Não é bom que o homem esteja só", declara o Criador. Nestas palavras, Deus estabeleceu a necessidade profunda de uma companhia íntima. T.S. Eliot também afirmou acerca da solidão: "O inferno é o único, o inferno é estar só, as suas demais figuras são meras projeções."

¥       Será que a cultura da atual sociedade contribui para o aumento da solidão?
¥       Há alguns aspectos positivos na solidão?

            Segundo Craig W. Ellison, o sentimento de estar separado das pessoas que são importantes, do ponto de vista emocional, é comum a todas as sensações de solidão.
"E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão.
E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só."

Mateus 14:22-23
¥       Para você, qual a diferença entre solidão e isolamento?

Que tal refletir...?!

            Precisamos enfrentar a solidão para podermos superá-la. Geralmente, nós mesmos somos responsáveis pela nossa solidão. É necessário identificar a causa primordial da nossa solidão, para podermos traçar um plano específico de ação. A intimidade que é a solução para a solidão, deve ser construída a partir de uma iniciativa nossa. Busque a amizade sincera. E não há amizade mais sincera que a de Cristo à ti!


4 de novembro de 2011

Estamos aprendendo a orar

de Ludmilla T. Freitas



Aqui em Ouro Preto estamos há algum tempo praticando a oração: toda quinta feira nos juntamos na casa de alguém, colocamos nossos pedidos na roda, conversamos, discutimos de tudo um pouco. O horário também é convidativo: 22h40, não tem a desculpa de estar na aula (mas tem a desculpa de ter que estudar... ou dormir rs).

Enfim, essa experiência tem sido muito rica, pelo menos pra mim. Sinto que cada dia que passa estamos mais unidos, e pasme: Deus responde mesmo.

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