7 de janeiro de 2011

Porque tão sério?

por Ludmilla T.




Depois de pensar bastante, cheguei à conclusão: sou contra a seriedade.

Costuma-se dizer “esta é uma pessoa séria”, querendo dizer que a pessoa em questão é respeitável, digna de confiança. Não é nesse sentido de seriedade que estou falando aqui. Levar as coisas a sério é importante! O problema é quando seriedade se transforma em tristeza, pessimismo.

Se não estou enganada, no livro “O nome da rosa” de Umberto Eco (que, aliás, é excelente, recomendo), alguns padres em certo ponto discutem a questão da seriedade. Faz muito tempo que li o livro, mas eles falam algo a respeito de como rir é pecado, que Jesus nunca riu, ou algo do tipo. Ser sério vira aqui sinônimo de respeito, santidade, como se o contrário, se divertir, fosse desrespeito. Muitas pessoas acreditam nisso até hoje, e vivem como verdadeiros monges urbanos, privando-se de qualquer tipo de alegria, e mandando os outros serem assim também. Gente carrancuda e infeliz.

Essa tal seriedade, muitas vezes, vira sinônimo de chatice. Por isso muita gente foge da cruz, como o diabo. Oras, até eu fugiria. Quem quer uma vida chata? Acontece que Cristo não é isso não.
Eu adoro rir, conversar, me divertir com os amigos. Quer coisa melhor do que assistir um bom filme, ou bater um papo engraçado com colegas de turma? O próprio Jesus não estava lá na festa de casamento? Festas assim são sempre alegres, não solenes e “sérias”. Não acredito que santidade seja sinônimo de seriedade perene, só de pensar nisso eu zzZz...

Sabiam que o ser humano é o único animal que ri? Se é assim, vamos aproveitar essa nossa qualidade. A alegria liberta e contagia. Não é a toa que a própria Bíblia diz “Alegrai-vos!”.  E então o que você ta esperando pra ser feliz? 

Lud

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