4 de janeiro de 2011

Um manifesto por Jesus para a igreja do século 21 - parte 2

(continuação)

by ~fullcollapse307


Nós cremos que a maior doença da Igreja hoje é DDJ: Distúrbio da Deficiência de Jesus. A pessoa de Jesus tem sido cada vez mais politicamente incorreta, mas tem sido também substituída pela linguagem da “justiça”, “reino de Deus”, “valores” e “princípios de liderança”.

Nessa hora, o testemunho a que sentimos a que Deus nos chama é de levantar centros da primazia do Senhor Jesus Cristo. Especificamente...

1 – O centro e circunferência da vida Cristã é nada mais do que a pessoa de Cristo. Todas as outras coisas, incluindo coisas relacionadas a ele e sobre ele, são obscurecidas pelo sinal da sua importância sem par. Conhecer Jesus é Vida Eterna. E conhecer a ele profundamente, densamente e em realidade, assim como experimentar das suas inescrutáveis riquezas, é a maior busca de nossas vidas, assim como o foi para os primeiros Cristãos. A intenção de Deus não tinha tanto a ver em consertar coisas que estavam erradas nas nossas vidas, mas sim, nos encontrar em nossa fragmentação e nos dar Jesus.

2 – Jesus Cristo não pode ser separado de seus ensinamentos. Aristóteles disse a seus discípulos, “Sigam meus ensinamentos”. Sócrates disse a seus discípulos, “Sigam meus ensinamentos”. Buda disse a seus discípulos, “Sigam minhas reflexões”. Confúcio disse a seus discípulos “Sigam o que disse”. Maomé disse a seus discípulos, “Sigam meus pilares”. Jesus disse a seus discípulos, “Sigam-me”. Em todas as outras religiões, um seguidor pode seguir os ensinamentos de seu fundador sem ter nenhum relacionamento com seu fundador. Isso não acontece com Jesus Cristo. Os ensinos de Jesus não podem ser separados da pessoa de Jesus. Jesus Cristo está vivo e ele personifica seus ensinamentos. É um equívoco muito grande , então, tratar Cristo como simplesmente um fundador com uma série de ensinamentos morais, éticos ou sociais. O Senhor Jesus e seus ensinamentos são um. O Meio e a Mensagem são um. Cristo é a encarnação do Reino de Deus e do Sermão do monte.

3 – A grande missão de Deus e seu propósito eterno na terra e no céu converge em Cristo... tanto o Cristo individual (a cabeça) como o Cristo corporativo (o corpo). Esse universo se move para um objetivo final – a plenitude de Cristo, onde Ele irá preencher todas as coisas com ele. Ser realmente missional, então, significa construir uma vida e seu ministério em Cristo. Ele é tanto o coração como o sangue do plano de Deus. Perder isso é perder o eixo, e com certeza, é perder tudo.

4 – Ser um seguidor de Jesus não envolve tanta imitação tanto quanto envolve implantação e imparcialização. Encarnação – a noção de que Deus conecta a nós na forma de um nenê e no toque humano – é a doutrina mais chocante da religião Cristã. A encarnação tanto aconteceu de uma vez por todas quanto o está em andamento agora, assim que Ele “que foi e que há de vir” agora é e vive sua vida ressurreta em nós e através de nós. Encarnação não se aplica somente a Jesus; se aplica a cada um de nós. Lógico, não da mesma forma sacramental. Mas próximo. A nós foi dado o Espírito de Deus que faz Cristo real em nossas vidas. Nós formos feitos, como Pedro colocou, “participantes da natureza divina”. Como, então, diante de uma tão grande verdade, podemos pedir por brinquedos e doces? Como podemos nos perder por dons tão inferiores e clamar por coisas tão religiosas e espirituais? Nós fomos tocados do alto pelo fogo do Todo Poderoso com fogo divino. A vida que venceu a morte – a vida ressurreta do Filho de Deus. Como não podemos ser atingidos também?

Para colocar uma questão: Qual foi o motor, ou o acelerador da vida maravilhosa de Deus? Qual foi o ramo principal desse comportamento externo? Foi isso: Jesus viveu a presença de seu Pai. Depois de sua ressurreição, este processo se moveu. O que Deus o Pai era para Jesus Cristo, Jesus Cristo agora o é para você e para mim. Ele é essa presença maravilhosa, e nós compartilhamos a vida de Jesus e seu próprio relacionamento com o Pai. Há um vasto oceano de diferença entre mandar os cristãos imitar a Jesus e aprender como encarnar um Cristo implantado. O primeiro termina em uma completa frustração. O último é o caminho para vida e alegria no nosso dia a dia e na nossa morte. Nós ficamos como Paulo: “Cristo vive em mim”. Nossa vida é Cristo. Nele vivemos, respiramos e somos. “O que Jesus faria?” não é Cristianismo. O Cristianismo pergunta: “O que Jesus está fazendo através de mim... e através de nós? E como Jesus está fazendo isso?” Seguir Jesus significa “Confie e obedeça” (responda), e viva sua presença pelo poder do Espírito.

5 – O “Jesus da história” não pode ser desconectado do “Jesus da fé”. O Jesus que andou pelas partes da Galiléia é a mesma pessoa que habita a igreja hoje. Não deve haver desconexão entre o Jesus do evangelho de Marcos com o incrível, todo-inclusivo Cristo cósmico que Paulo descreveu na carta aos Colossenses. O Cristo que viveu no primeiro século existia antes da história. Ele também tem uma existência depois da história. Ele é o Alfa e o Ômega, Princípio e Fim, A e Z, tudo ao mesmo tempo. Ele habita no futuro e no fim dos tempos ao mesmo tempo que ele habita em cada filho de Deus. A falha em abraçar essa verdade paradoxal tem criado problemas enormes e tem diminuído a grandeza de Cristo aos olhos do povo de Deus. 

(continua)

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