4 de janeiro de 2011

Um manifesto por Jesus para a igreja do século 21 - parte 3

(continuação)

by ~fullcollapse307

6- É possível confundir “a causa” de Jesus Cristo com sua própria pessoa. Quando a primeira igreja falava “Jesus é o Senhor”, isso não significava “Jesus é o meu valor principal”. Jesus não é uma causa; ele é real e uma pessoa viva que pode ser conhecida, amada, experimentada, entronizada e personificada. Focar em sua causa ou missão não é igual a focá-lo ou segui-lo.  É muito possível servir “o deus”  do serviço de Jesus em oposição a servi-lo com coração arrebatado que foi cativo por sua irresistível beleza e incompreensível amor. Jesus nos leva a pensar em Deus de forma diferente, como relacionamento, como o Deus de todo relacionamento.

7- Jesus Cristo não foi um mero ativista social ou filósofo moral.  Considerá-lo dessa forma é tirar sua glória e diluir sua excelência. Justiça fora de Cristo é uma coisa morta. O único golpe que pode perturbar os portões do inferno não é o grito de Justiça, mas o nome de Jesus. Jesus Cristo é a personificação da Justiça, Paz, Santidade e Retidão. Ele é a soma de todas as coisas espirituais, o “atractor estranho” do  cosmos. Quando Jesus se torna uma abstração, a fé perde seu poder reprodutor. Jesus não veio para tornar pessoas más boas. Ele veio para tornar pessoas mortas vivas.

8 – É possível confundir um conhecimento acadêmico ou teológico sobre Jesus com um conhecimento pessoal do próprio Cristo vivo. Os dois estão tão distantes um do outro quanto centenas de milhões de galáxias. A plenitude de Cristo não pode ser alcançada somente pelo lóbulo frontal. A fé cristã clama pela racionalidade, mas busca também alcançar os maiores mistérios. A cura para um grande cérebro é um grande coração.

Jesus não equipou seus discípulos com fichários de teologia sistemática. Ele deixou a seus discípulos corpo e respiração.

Jesus não deixou seus discípulos um sistema de fé bastante claro e coerente para que eles amem a Deus e aos outros.  Jesus deu a seus discípulos feridas para tocar e mãos para curar.

Jesus não deixou a seus discípulos uma crença intelectual ou uma cosmovisão cristã. Ele deixou seus discípulos com uma fé relacional.

Cristãos não seguem um livro. Cristãos seguem uma pessoa, e a essa biblioteca de livros divinamente inspirados, nós chamamos “A Bíblia Sagrada” como a melhor ajuda para seguir esta pessoa. A Palavra Escrita é um mapa que nos leva a seguir a Palavra Viva. Ou como Jesus mesmo colocou, “Toda a Escritura testifica de mim”. A Bíblia não é o destino, é uma bússola que aponta para Cristo, nossa Estrela do Norte do céu.

A Bíblia não apresenta um plano para viver. As “boas novas” não são um conjunto de leis, ou um conjunto de inferências éticas, ou um novo e melhor PLANO. As “boas novas” são a história da vida de uma pessoa, como refletida no credo apostólico. O Mistério da Fé proclama esta narrativa: “Cristo morreu, ressuscitou e voltará”. O significado do Cristianismo não vem da concordância de uma série de doutrinas teológicas complexas, mas um amor apaixonado por um modo de vida na Terra que se resume a seguir a Jesus, que fala que amor é o que faz da vida um sucesso... não riquezas, saúde ou qualquer outra coisa: mas amor. E Deus é amor

(continua)

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