9 de maio de 2011

C. S. Lewis: satisfazer desejos

Da coletânea “Um ano com C. S. Lewis”
Retirado do livro “Cristianismo puro e simples”

C. S. Lewis: satisfazer desejos
 
Nossas naturezas distorcidas, os demônios que nos tentam, e toda a propaganda contemporânea do prazer conspiram para nos fazer sentir como se os desejos aos quais estamos resistindo fossem tão “naturais”, tão “saudáveis” e tão razoáveis que seria quase perverso e anormal resistir a eles. Cartazes e mais cartazes, filmes e mais filmes, novelas e mais novelas, associam a ideia da satisfação dos desejos às ideias de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor. 

Na realidade, essa associação não passa de uma grande mentira. Como todas as mentiras poderosas, essa é baseada na verdade, reconhecida anteriormente, de que o sexo em si (com exceção dos abusos e obsessões que o cercam) é algo “normal” e “saudável”. A mentira está na sugestão de que qualquer ato sexual ao qual possamos ser tentados a qualquer momento também é saudável e normal. Ora, isso é uma bobagem, sob qualquer ponto de vista, mesmo fora do cristianismo. A entrega a todos os desejos obviamente leva a impotência, doença, inveja, mentira, disfarce, e a tudo que é oposto a saúde, ao bom humor e a franqueza.

Continua em C. S. Lewis: possível ou impossível?

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